quinta-feira, julho 28

Nutritivo champô.

"-O Grande Público é burro, mas pensa que não. Isso é uma vantagem. O Grande Público é carneiro e tem de ser educado. Ninguém sabe falar inglês... ensinemos então. Melhor... o Latim está morto... porque é que não inventamos uma palavra que se pareça com Latim e Inglês ao mesmo tempo ? Porque não: Nutrilium!
-Nutrilium?"

Pantene

Excerto de um conversa ficcionada entre os gestores de uma grande empresa de champôs e os seus directores de Marketing.

L-CASEI

Tudo começou com o L-Casei Imunitass. Uma bactéria que não se encontra no nosso organismo mas que quando ingerida, ajuda no processo digestivo. Assim, com apenas 1 ou 2 Actimeis por dia, as pessoas passaram a comer mal sem grandes caganeiras.
Já o Nutrilium não tem a mesma eficácia. O Nutrilium não passa de um cocktail de coisas que existem em quase todos os produtos para o cabelo. Deram-lhe um nome que indicia uma coisa saudável (nutrição) e fizeram um reclame com uma moça a lavar o cabelo em proteínas e amino-ácidos.

Skinballs

Cada vez que vejo um anúnico de uma pasta dentífrica, um produto alimentar, um detergente para a loiça ou de qualquer outro bem essencial, levo logo com bolinhas que supostamente representam compostos moleculares. Detenho-me um pouco a analisar o gráfico e logo compreendo que não passa de uma caricatura. Uma espécie de ilustração grosseira que serve para fazer crer que o produto é sofisticado. Por vezes, os designers, até tem a lata de posicionar essa ilustração, na embalagem, ao lado da lista de ingredientes. Se fossem obrigados por lei a demonstrar que o mascar daquela pastilha depois das refeições reduz o ataque dos ácidos, talvez eu pudesse conceber que afinal aquelas grelhas com gradações de cor não são um atestado de ignorância.

Trident

São estes alguns novos tiques da sociedade de consumo. Estes e as músicas do coração para os jovens que gostam mais telemóveis do que da própria mãe.


Calgonit

Também os inglesismos foram entrando no vocabulário publicitário. Um processo longo mas que tem os seus frutos. Os gatos fedorentos tem um exercício sobre o assunto mas adaptado a um ambiente de escritório. Na publicidade, as vantagens de toda esta receptividade à cultura anglo-sáxonica também são visíveis. Se experiementarmos estar atentos ao linguajar da voz-off durante os conteúdos televisivos que passam antes dos intervalos, e ignorarmos todas as palavras que não são portuguesas não percebemos quase nada. Não admira que os nosso avós só gostem de telenovelas.
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Complexo Amino-Pro-V Panténe, Bifidus, Vivactive, Xilitol, Et Cetera, Thank You and Good Bye Pessoal!

quarta-feira, julho 27

Vale tudo, menos perder ou ganhar.

Em tempo de guerra, Portugal cá continua enterrado na crise sem capacidade para enviar tropas suficientes para ocuparem uma ou duas pocinhas de petróleo. E ainda bem. No entanto o português pensa no assunto e há até quem tenha a infelicidade de se ver obrigado a pensar em familiares que por lá andam. Eu não tenho niguém conhecido no Iraque, mas isso também me permite estar irritado. No EUA recrutam garotos de famílias pobres oferecem-lhes estudos e ordenado.
À parte das dificuldades económicas que possam pressionar um jovem a fazer a guerra (porque ela ainda (por pouco tempo) não se faz sem pessoas), existe também o factor estupidez-suficiente-para-empenhar-uma-arma-premir-o-gatilho-sabendo-que-o-pai-a-mãe-os-filhos-e-os-amigos-da-"baixa"-vão-sentir-muitas-saudades.
A imbecilidade não é característica exclusiva dos militares que estão no terreno. As mais altas patentes dos exércitos dão o exemplo. Assim como os políticos que em conferências aprovam por decreto uma guerra sabendo que nunca terão de montar o cavalo. É precisamente nesta casta que surgem as situações mais aberrantes. São sempre fruto de boas intenções, mas a guerra não se faz disso.

Apesar de não saber muito de história da liça, "diz que disse" que guerra ocidental tem um espírito nobre, a japonesa tem um je ne sais quoi de samurai, a africana tem um carácter mais banal e a muçulmana é de natureza cobarde. So they say...

Assim nós, ocidentais, decidimos criar regras para a guerra de modo a que nos entendamos todos quando nos prepararmos para cortar as cabeças do inimigo mau. Antes de mais: não valem minas. Depois, também não são permitidas armas nucleares por dá cá aquela palha... As armas químicas não são legais e à miníma suspeita, zás-trás! Basta as chamuças cheirarem a Sarin para destruímos a vossa civilização, diz o gajo d'Alfama. Cada vez que puserem uma bomba artesanal avisem com algum tempo de antecedência para malta desactivar o engenho. Ok? É como fazem os da IRA e da ETA. Custa assim tanto a perceber a nobreza? Os prisioneiros de guerra devem ser tratados com paninhos quentes e água benta. E se quiserem decapitar alguém que seja com a nossa guillotine, para não experrinchar muito tempo...
A lista continua como se o guerreiro contemporâneo fosse mais civilizado que o macaco.
Por isso se quiserem andar à bulha com a malta do ocidente, só podem usar paus afiados, fisgas, pistolas, espadas, canhões, catapultas, cocktails molotov... enfim, artilharia leve e pesada que não deixe marcas permanentes.

Alguém que nos diga que guerra é guerra. Alguém que nos faça compreender que ela nunca é inteligente, nobre ou qualquer outro adjectivo qualificativo, seja com minas ou com armas ultra-sónicas.


Vale sempre a pena relembrar.

A dicussão evita:

O designer condescendente
Os clientes compreensivos

segunda-feira, julho 25

Três momentos

Antes de qualquer outra coisa, quero agradecer a todos aqueles que tornaram possível a estreia absoluta no festival da cale do Varius, Multiplex Multiformis... e aqui deixo os nomes: Elena Castilla, Carlos Silva, João Nascimento, Zina Caramelo, Rodolfo Pimenta, Joana Marques, Pedro Fiúza, Mariana Garcez, Miguel Pereira, André..., e Magda Fernandes.

Fiquei deveras surpreendido ao ter que apresentar mais uma vez o espectáculo, pois ainda havia mais público para o ver...
Normalmente a grande questão que é sempre colocada é a não existência de público, mas eu cada vez menos acredito nisso. Em três apresentações, numa sala com uma área bastante reduzida, passaram cerca de 200 pessoas por aquelas cadeiras.

Sendo esta a única criação feita de raiz para o festival, penso que para mim foi um estímulo muito grande para continuar a trabalhar naquilo que tanto gosto, ver um público tão diverso e tão interessado.

A base de toda a criação teve como pano de fundo o Fundão, as suas gentes e as minhas vivências... Para além de tudo tentei mostrar que a dança pode e deve ser feita com profissionalismo, independentemente dos estilos e técnicas envolvidas.

Bem hajam a todos aqueles que se vizeram ouvir com o seu aplauso, na pequena sala da concha no casino do fundão.

Quanto à critica, essa deixo para quem a quiser deixar, pois é sempre importante o feedback!

sábado, julho 23

Typeradio.org

Até domingo em stream.

Quando ouço falar em distribuição, marketing, entrevistas, indústria, apoio e feedback do público, penso em qualquer coisa de espectacular (futebol e TV por exemplo). Quando ontem fiz stream da Typeradio ouvi todas estas palavras em inglês.
Só fiquei mesmo consciente das diferenças entre Portugal e os EUA quando ouvi um "boss" da Internacional Typeface Coprporation a dizer que tinha contratado agora um italiano que começou a fazer grafitti e nem sabia o que era uma curva de Bezier muito menos desenhar com o rato no FontLab. "One can know when someone has a talent, and has passion. There are lots of great editors that have no passion, but Alessandro... I can see it in his eyes..."

Now they're talkin'!

quinta-feira, julho 21

"O que é que se passa aqui?"

-Isto...
-Ena! Ena! Vêm-se os pixeis na A1!... E já agora, o que é que se passa na lua?
-Isto.

A cidade sufocada pelo inferno!

O Fundão acordou, hoje, coberto pelo fumo dos incêndios que lavram ao seu redor e que encobre o sol. Sem sol, caiu sobre a cidade uma noite sufocante e seca que esconde as pessoas em casa. O fumo faz-nos sentir a destruição e põe a cidade sob um luto silêncioso. Qual peste que cai sobre nos, a cinza e o fumo dos incêndios fazem com que na cidade se viva agora com a alma mortificada pela tristeza e pelo desencanto. Fazem-nos lembrar o esforço desumano de quem o combate e o sofrimento das populações atingidas por este inferno. A cova da beira está toda ela coberta por este "inverno" escaldante!

terça-feira, julho 19

A mudança.

Orpheu (a revista):

do Gr. poeta e músico trácio que tinha a capacidade de dar vida a objectos inanimados
s.f.,

"Revista literária portuguesa de que saíram dois números, em Março e em Junho de 1915. Constituíu um marco fundamental na história da literatura portuguesa, devendo-se-lhe a introdução do movimento modernista. Nela colaboraram Luís de Montalvor, Mário de Sá-Carneiro, Ronald de Carvalho, Almada Negreiros, Fernando Pessoa (ortónimo e Álvaro de Campos) e Ângelo de Lima, entre outros."

in http://www.universal.pt/scripts/hlp/hlp.exe/artigo?cod=7_12

orpheu


Ou:

da revista modernista Orpheu
s.m.,

café da Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade;

No Fundão há já quase três semanas, sinto finalmente legitimidade para escrever um pouco sobre como se vão vivendo as aventuras de férias. Como não pertenço a nenhuma tribo (e, pasme-se, tenho amigos), posso garantir ao atento leitor uma visão autónoma. Se é de férias que falo, não escrevo de mim e dedico-me então à descrição do modo como se aproveitam os espaços de lazer que proliferam pela cidade.

Em pleno Cale Festival, a Rua que dá nome à festa de "cultura alernativa" (como alguém lhe chamou), transfigura-se. Existem esplanadas caminho acima, caminho abaixo, cheias de jovens e gerontes residentes, que entre telas, acrílicos, pinceís, tabuleiros de xadrez e projecções no vidro da Cooperativa vão passando uma ou duas horas de puro ócio. Pelo que sei a Cooperativa das Artes não é muito querida pelos habitantes de há décadas de uma das ruas mais antigas do Fundão. Vale aos jovens alternativos, a persistência de Alexandre e Rute para lidar com vizinhos que às duas por três já estão a enviar valentes baldes d'água para quem cantar mais alto, ou às escondidas a desinfectar com lixívia a grade das botijas da Galp, que ocupa o passeio, e a deixar marcas nas calças dos incautos.
Nos outros bares as pessoas também estão mais atentas. Os forasteiros e as forasteiras agitam os corações graníticos e até os matemáticos mais discrentes se rendem à emoção. Os espaços do costume mantêm a sua actividade normal potenciada pelo regresso dos estudantes e de um ou outro emigrante. As Tílias estão remodeladas e de momento acolhem um festival de jazz. O fim-de-semana tem-se acabado ao sábado no English Club, local onde Bernardo Sassetti se começou a profissionalizar e onde agora, ouvimos jazz até às duas da matina, sendo que a partir daí Dá-me más Gasoliná! e outros da espécie tunnig fazem as delícias dos mais dançantes. No próximo sábado o encerramento do Cale sobrepor-se-á à festa de apresentação do programa do Imago, que contará com VideoJamming de Nuno Roque e o DJing de Ivónio na Rua da Cale (até à uma da manhã), com os Ballet Mecânico e os habituais Imago Sellectors no English. Na mesma noite decorrerá o encerramento do Jazz nas Tílias, com Patterns, onde o fundanense José Marrucho demonstrará porque é que vai ser o quarto baterista licenciado em Portugal (aqui mantenho a imparcialidade e somo-lhe o orgulho).

O Fundão mudou em muitos outros locais, que de repente icentivam alterações ao modo de uso da cidade. A Santa, o Jardim das Tílias, o Mercado, o Pavilhão Multiusos e o seu jardim, são agora espaços que podem cumprir novas funções. Ninguém, por exemplo, vai ao Orpheu (café da biblioteca) que é de longe o espaço que reúne melhores condições para conversas sobre todas estas modificações já para não falar das tentadoras instalações que convidam qualquer criativo intervir.
Agora por favor em vez de encherem aquilo com quadros de artistas e desenhos de arquitectos, invistam num projector multimedia, num pedaço de lona ou num acces-point.
É tão fácil estragar o que é virgem como é cair do erro de não aproveitar a mudança. Como já é hábito vai-se preferindo o buraco maledicente onde se podem apontar os erros em vez de se reconhecerem as mudanças positivas. Nhe nhe nhe, tem muita luz, nhe nhe nhe esposições fraquinhas, nhe nhe nhe falta um caixote do lixo, nhe nhe nhe a música é má, nhe nhe nhe tem muita cor, nhe nhe nhe tem poucas árvores, and so on... Já agora, Nhe nhe nhe A exposição à entrada da biblioteca dos cartazes do Cascais Jazz podia ter os expositores mais afastados porque os cartazes não são livros.

segunda-feira, julho 18

Calefestival ponto blogspot

O blog com o programa.

domingo, julho 17

A filosofia analítica (em Portugal).

A filosofia analítica é sem dúvida uma das áreas mais activas e interessantes, da filosofia actual. Debruça-se praticamente sobre todos os aspectos da vida e temáticas possíveis. Sempre de uma forma criativa e procurando estudar os assuntos de modo simples e com o maior rigor possível, sem grandes preocupações com o passado da filosofia, por vezes em oposição à dita filosofia "continental" de Heidegger e Nietzsche, entre outros. A expressão filosofia continental vem do facto de a seguir à Segunda guerra mundial se terem vincado as profundas diferenças entre a filosofia praticada entre os países de língua inglesa e a filosofia do continente europeu.

A filosofia analítica tem vindo a ganhar espaço e importância como método critico de pensar. Entre os seus percursores encontram-se Frege, Russell, Wittgenstein, Carnap, Popper e Quine. Alguns deles eram Matemáticos e talvez por isso a filosofia analítica ser acusada de ser apenas lógica e linguagem, uma filosofia anti-metafísica. No entanto este preconceito é falso, já que filósofos analíticos como Peter Singer e Simon Blackburn são importantes filósofos da ética e da metafísica. Mas para não correr o risco de dizer algo menos correcto sobre a filosofia analítica, ficam aqui algumas ligações escritas por quem sabe, para quem quer saber mais.

O que é a filosofia analítica?

- Filosofia analítica Anthony Quinton

- Filosofia analítica e filosofia transformadora Richard Rorty

- Uma tradição desconhecida Desidério Murcho

- O poder subversivo da filosofia analítica Desidério Murcho


Filosofia analítica e a problemática: "o que é arte?" (problemática tão presente neste blog)

- O que é a arte? Margaret P. Battin

- O que é arte? Aires Almeida

Filosofia analítica e a Ética.

- Ética, na revista Crítica, inclui artigos sobre o aborto, direitos dos animais e vegetarianismo.

- É Errado Explorar e Matar os Animais Tom Regan

- Animais não são recurso à nossa disposição Tom Regan

- O homem mais perigoso do mundo Peter Singer

Filofofia da Mente

- Como é ser um morcego? Thomas Nagel

- Podem as máquinas pensar? Paul T. Sagal

Metafísica e lógica filosófica

- A Matrix enquanto hipótese metafísica David J. Chalmers

- O que é a necessidade metafísica? Desidério Murcho

Filofofia Política

- Democracia e anarquismo Robert A. Dahl

- Rawls e o utilitarismo David Johnston

Outras ligações

- Crítica Revista de filosofia e ensino

- Intelectu Revista de divulgação filosófica

- Disputatio Revista internacional de filosofia

- Mestrado da UL Mestrado em Filosofia Analítica

- Fifth European Congress for Analytic Philosophy ECAP 5
University of Lisbon, Faculty of Letters, 27-31 August 2005

destaque deste congresso:

- Quantum Information - Logical and Epistemological Sessions
a analíse filosófica dos limites da computação quântica e da teoria da informação quântica.

sábado, julho 16

DE REGRESSO PARA O CALE


Depois de muito tempo passado, regresso ao Fundão com uma coreografia criada para este festival propositadamente.

Penso que este festival finalmente é das pessoas do Fundão, e para as pessoas do Fundão. É de louvar esta iniciativa: a de convidar criadores das nossas serras para apresentar os seus trabalhos nesta edição.

Penso que a ideia de muitos foi partir em busca de algo novo, mas com um pensamento "na vulvazinha cheirosa" (como disse Eugénio de Andrade), nas terras férteis do Fundão.

Dirijo desta forma um convite para estarem presentes na sala da Concha do antigo Casino, Quinta-feira >21 e Sexta >22 para verem este meu trabalho coreográfico.

Bem-Hajam!

sexta-feira, julho 15

«Cambalachos culturais»

Perante o que se tem passado actualmente na cultura do país, logo se prevê o estado caótico em que nos encontramos.
Uma ex-Ministra da Cultura do PSD enterra juntamente com os ajudantes de coveiro, Marçalo Grilo (ex-Ministro do PS) e Catarina Vaz Pinto (bem conhecida no meio beirão como a mulher do Sr. das Donas) o afamado Ballet Gulbenkian.

Dentro de portas nacionais a FG tem uma importância extrema, e devido valor seja atribuido a tão nobres acções, mas não nos podemos esquecer que a maior imagem internacional era, e sempre foi o Ballet Gulbenkian.

É pena que num país dito civilizado e evoluido se continuem a fazer coisas destas. Somos fruto de uma péssima politica educativa e uma inexistente politica cultural. Criam-se cursos para intervenientes culturais (como bailarinos, actores, músicos, produtores, programadores, etc etc) mas continuamos a ver as pessoas curiosas, sim porque são curiosas, nos assuntos para as quais não estão minimamente informadas...

Eis um pequeno panorâma artístico:

os bailarinos são" performers", os actores fazem um pouco de tudo desde cantar, a fazer lindas "performances", os proutores e programadores nem sabem quem são as pessoas a convidar e viva a lei do....

Enfim....

Foi um pequeno desabafo nocturno

quinta-feira, julho 14

cale-festival

Vídeo, teatro, cinema, dança, performance, música e arte em geral.
A partir de 18 de Julho de 2005 (próxima segunda-feira). No Fundão.

domingo, julho 10

Vejam lá qie escrvi concorrencia com m em comc... E pxoal aqui num fala axim! tá?

ò camaeadas. descylpem lá os erros orográficos e semânticos mas acabei de chegar do EWnglish Club e já são quase 6 da madrugada. A honestidade tem destas coisas...
Não posso evitar descrever o fdesânimo que as desistências do Malvado, do Ricardo, e dos menos desistentes Pelejão e Bruno4.
Olhei paro ecrã istá mal... mas ainda dá para fazer umas de html e escrever itálicos com programaçãlo hypere text media language...

Pois é... O interior tem destas merdas... Nossas, particularese e PROVINCIANAS. como os gaj0s que estudaram fora ou vieram ed fora (das grandes cidades) gostam de dizer. "O granito ficou provinciano," há algum mal??? Hã caralhos
Provinciano ainda só não é calaõ e não foi eliminado do dicionário porque os proviincianos ainda não são reputados línguistas.
É comó caralho: "Mastro mais alto de um navio.". Não consta sequer no dicionário enciclopédico da Verbo çporque alguém achou que dizer barrote era pecado.

"O Granito garantiu a sua própria pequenez." -Assim de memória, me disse um dos xdesistentes.- POis que engano! o Último post que o homem afixou no seu novo e independente blog tinha assua própria regionalidade estampada... para quem o comparou com o artigo do joranl da terra (o mais vendido no estrangeiro). Isto tudo para dizer que não tenho qualquer vergonha e,m dizer ao mundo ou aos 80 que aqui passam por dia, o que por aqui acontece. O que por aqui pensamos, o que por aqui viovemos e sentimos. E começo a minha estória com estas ´´ebtrias linhas:

Uma homenagem oa Rui. O Rui era um colega de turma capaz do mais inesperado e do mais convncional. Chamavam-lhe Ruizinho. Nunca lhe faltou independencia intelectual nem coragem para dizer tudo o que pensava e aposto que apesar de não ser um indicado discente para o desenho, que a sua frescura e crudez de pensamento não atrasariam qualquer tipo de aventura comunicativa. No 7º ano atitrava pedras verbais aos imigrantes e metia-se com as contínuas (auxiliares de acção educativa) erguendo o braço direito ao velho modo hitleriano. Trabalhem preguiçosas que não h´+a giz e a minha mesa ainda esdtá escrita. (...)"

O senhor Rui como eu, creseceu. E que me cortem os pulsos se o homen não manteve a autonomia que timbrava todas as suas intervenções. Não acredito que o Rui ainda pense que o regresso à ditadura seja a melhor so.lução para os problemas. Acredito antes, que o homem está a aproveitar a frieza que lhe permitia destacar-se das opiniões tique-ó-esquerdistas mais mainstream que educavm a canalha portuguêsa nascida 5 e 10 anos depois de 1974, para levar a sua avante. Um dos jogadores preferidos dele no CM (Championship manager) era um de outra etnia.

A malta está ficar velha com eu fiacrei um dia. mas não desse modo.

Aqui prometo que não corrigirei yum único erro. amanhão quando regressar á pedreirq ressacado, frágil e inseguro. Vai mais um golinho de gin-ytónico em copo de plástico e palhinha cor de rosa.
E não me venham cá com contos que o Pessoa escrevia bêbedo... Não dá. Mesmo.

sábado, julho 9

Ainda a propósito do Era uma vez um arrastão.

Obrigado pelo link, Bruno.

Já agora, façamos a analogia com o monstro do só a Al Qaeda é que mata gente inocente.
Acreditam mesmo que a Al Qaeda é a principal reponsável pelo ambiente de insegurança que se vive nos países que se lançaram de mãos dadas na luta contra os terroristas maus?
Segundo os noticiários televisivos existem cinquenta tipos no Afeganistão que comunicam com mais trinta no Iraque, mais 20 na Líbia, mais 15 nos EUA, mais 10 em Espanha, mais 10 na Inglaterra e com mais um ou dois espalhados pela Europa (bombas em Londres, polícia na Portela...) que são liderados por um tipo perigosíssimo que vive numa gruta no meio de um deserto... (Obrigado Pedro, pela displicência lúcida com que animaste a mesa do café)...

Se eu fosse um habilidoso com explosivos ou um mestre da borboleta e alguma vez me tirassem quase tudo o que me faz viver (família, amigos, trabalho, descanso), fazia umas bombas e umas manobras com a naifa para ver como os outros iriam reagir ao mesmo que me tinham feito.
Não precisava, com certeza, de uma voz cavernosa que me mandasse um e-mail, telefonema ou sinal de fumo para me relembrar a instância.



Don't get scared, get real! Or get some cheap labor oil instead so that your machine keeps running...

sexta-feira, julho 8

Adeus Ballet Gulbenkian

Mais um grave erro cultural acontece no nosso país.
A Companhia de Dança mais antiga de Portugal, e que grande prestígio deu ao nosso país, encerra as portas de uma forma abrupta e indigna.
Realmente já se podia prever o pior depois de Paulo Ribeiro ter assumido o cargo de Director Artístico da Companhia.
O público que enchia o Grande Auditório da Fundação Gulbenkian, parecia ter desaparecido nestas últimas temporadas. As escolhas extremamente peculiares de Paulo Ribeiro e nada adequadas a um público cada vez mais exigente, levou a uma quebra significativa no número da assistência.
Os ditos "democratas" da Nova Dança Portuguesa, de um snobismo atroz, criaram uma elite culturalmente pobre, que levou a Dança em Portugal ao estado em que se encontra.
A dança e a sua essência nunca foi para elites, nem de elites, mas sim para todos os que apreciam o movimento do corpo e a sua linguagem universal e quinestésica.

Por não haver um estatudo dos profissionais de dança em Portugal, é que assistimos a uma decisão inesperada e radical, por parte dos senhores Administradores de tão reputada fundação.

Não esqueçamos que foi o Ballet Gulbenkian que deu um grande contributo para a Internacionalização da própria Fundação...

Actualmente muito se fala sobre o tratado de Bolonha e da sua importância no que diz respeito ao ensino das Artes nas Escolas... Para quê? Pergunto, se o que realmente temos de bom e de caracter nacional têm se vindo a perder ao longo dos tempos, no que diz respeito à cultura?!

Enfim... Caríssimos, a arte nacional e internacional fica mais pobre.

quinta-feira, julho 7

XANO!

Diz alguma coisa...

Novo Contador

Camaradas e malta:

Fui eu que instalei o sitemeter, mas como já foi há tanto tempo, já não me lembro dos dados...
Tomei a liberdade de instalar um contador novo para o granito novo. Espero que gostem.

O novo granito está esteticamente engraçado, mas o rosa acho que lhe dá um certo ar de "sexo e a cidade/barbie mix".

Abraços.


P.S.: O novo contador conta logo o numero de visitantes sem ser preciso redireccionar para outro site. E outra coisa, removi a publicidade do código do contador, por isso não é certo que o contador não vá ao ar...

quarta-feira, julho 6

Fim do Ballet Gulbenkian, autarquia já sonha!

Com o fim do Ballet Gulbenkian, a autarquia fundanense vê já a oportunidade de criar de raiz uma companhia de dança na cidade, trazendo todo o grupo para a Fatela. Depois da tentativa falhada de criar um grupo de teatro, viram-se agora para as elites.

terça-feira, julho 5

Posts ao ar livre

Este post foi afixado a partir da esplanada da Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade.

Freeair

Esqueçam as cerejas equipem a cidade com mais access points. Parabéns pelo primeiro passo.

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