quarta-feira, agosto 31

-Corta essa!!

O Mário Soares decidiu recandidatar-se à Presidência da República. A pergunta "Jardeliana" é imperativa: "porque será?". O ex-presidente vai hoje justificar esta decisão perante um povo Português cansado de tachos e promessas. Numa perspeciva mais ampla podemos constatar que esta decisão pode ser a única solução da "esquerda moderada" à ameaça da direita com a candidatura do Cavaco Silva. Parece um jogo de sueca mas na verdade é bisca ranhosa: Mário e Cavaco, embora não pareçam, são do mesmo naipe. Alguem que apareça com um trunfo baixinho por favor!

sexta-feira, agosto 19

Facto e gravata

Ficamos a saber que o nosso edil de obra feita (pouca acabada), não muda de gravata entre as reuniões do partido e as obras pias e oficiais do regime. Ficamos a saber que também não muda de carro e de chauffer. É sempre bom ficar a saber.

Fatalidades

Os incêndios não são uma fatalidade. O mau Governo sim.

sexta-feira, agosto 12

Só para quem gosta de rir

De vez em quando gosto de passar por aqui: http://www.thebrunch.co.uk/
O jornal mais melhor bom da Gran Bretanha!!

quinta-feira, agosto 11

Adeus Fundão.

Detesto poesia tanto quanto me desapraz a falta de garra. Mas a tradição, apesar dos anúncios a uísque, ainda me faz compreender e mesmo colaborar na tecelagem da rede da nossa sossegada peneira.

Eles só arderiam se não se mexessem
e o vento soprasse na minha direção.
Mmmmm. Yeah! Pim! Pam! Heee lá!
Quando olho o horizonte, é do caralho...

Não vejo árvores no jardim mas vejo a
luz da chama que teima em não queimar os
castanheiros do lado de cá da encosta.
E gostava tanto de ver a chama em si.

See you.

heart

quarta-feira, agosto 10

Super Stereo

Variz.org apresenta:
Linhares Fest

sábado, agosto 6

OS ENSAIOS DE GOSTO E AS MÁS COMPRESSÕES SÃO UM MODO DE ESTAR

Cale flashback


Cale flashback.jpg2


Cale flashback.jpg3



Indeed, the alternative 90's style...
Encore une fois!
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sexta-feira, agosto 5

terra queimada


António Ferreira do Amaral, presidente da Autoridade Nacional para os Incêndios Florestais, considera, no entanto, que os meios no terreno são suficientes, mas "nem sempre é possível apagar os incêndios com a rapidez necessária". Mas reconhece que a prevenção não foi a que devia ter sido. O cenário só será diferente quando "o poder autárquico se interessar, estiver sensibilizado e trabalhar para resolver esta questão".
in Diário de Notícias, 05 Agosto de 2005

É preciso ser de uma infinita amoralidade para dizer o que este grunho disse. Sacudir as brasas do cabelo para cima de terceiros, culpando o mais próximo para disfarçar a confrangedora inutilidade do cargo e da instituição que ocupa, é de uma hipocrisia atroz. Tão criminosos como quem ateia os fogos são também aqueles que tiveram a responsabilidade de evitar que o inferno de 2003 se repetisse e nada fizeram. Sentaram-se nas suas cadeiras almofadadas, em escritórios com ar condicionado e com cargos pomposos escritos na porta, brincaram aos mapas dando cores aos distritos, lançaram uma tímida campanha de publicidade e... nada mais.
"Os meios no terreno são suficientes"?!!? Vai para lá tu, ó palhaço, vai segurar numa mangueira de quintal enquanto uma frente de labaredas avança sobre a tua casa para ver se os meios são suficientes. Devias lá estar a ser lambido pelo fogo, a inalar o fumo e a veres tudo o que te sustenta reduzir-se a cinzas para sentires o que este país sofre com os incêndios. O QUE É ISTO? COMO SE PERMITE QUE ISTO ACONTEÇA ANO APÓS ANO? COMO É POSSÍVEL? COMO É QUE SE PERMITE QUE ESTE DESESPERO NOS CONSUMA?
E depois vêm-nos falar que uma das grandes opções estratégicas para Portugal é o turismo. Para ver o quê? Para usufruir do quê, de que paisagens, de que património natural. TGV? OTA? Puta que vos pariu, que eu não pago impostos para isso! Apelo à desobediência civil e ao incumprimento fiscal enquanto não nos apresentarem uma solução para a floresta, enquanto a vontade de preservar o território não for traduzida em medidas concretas. Quero a Floresta no Orçamento de Estado, JÁ! Recuso-me a viver e a contribuir para um deserto de terra queimada.

quinta-feira, agosto 4

House Music all night long!

Não são necessárias muitas idas às danceterias da moda para compreender que a House está diferente. Em pouco mais de duas décadas aquilo que começou por ser a expressão musical de um grupo de pessoas residentes em Chicago dissolveu-se na cultura mundial. Talvez dissolução não seja o melhor termo para descrever o que as culturas que a tempo lhe mudaram.

Se existem pessoas que podem ser responsabilizadas pelo maior fenómeno de música de dança popular até hoje registado, essas pessoas são Ron Hardy e Frankie Knuckles. Os métodos que eles usavam para misturar os temas ainda não atingiam os níveis de sofisticação de hoje, e apenas os criadores do turntablism como Grandmaster Flash e Kool Herc conseguiam transformar a coisa numa arte. Ron e Frankie conseguiam não parar a música durante 9 horas se necessário. Para tal utilizavam curtas sequências de ritmos e trechos A cappella de modo a não fazerem colidir os diferentes tempos das faixas audio. A partir de meados da década de setenta, Ron Hardy já misturava discos em turntables e fitas em máquinas reel-to-reel em sets de 72 horas. Entretanto, Frankie Knuckles trabalhava para uma audiência na parte sul de Chicago, no Wharehouse onde misturava New wave, Funk, Jazz, et cetera, com ritmos produzidos por ele.

whare house

Ambos foram reciclando as suas actuações com acetatos prensados e fitas, dos “novatos” que, ao mesmo tempo que eram influenciados pela extravagância dos seus sets, desenvolveram o fenómeno. Marshal Jefferson, Larry Heard, DJ Pierre, Adonis, entre muitos outros, foram conduzidos à House por eles.

reel 2 reel 2


A maioria dos produtores de House tinham fortes ligações à música. Adonis tinha começado a demostrar interesse pelo Jazz seu contemporâneo que estudou no American Conservatory of Music. Uma audição descontraída dos primeiros 16 compassos de No Way Back chega para denotar algumas das raízes do movimento.
Também o hino da House Music, Move Your Body de Marshal Jefferson, é prova desta forte ligação ao Jazz.
Além da dura verdade que atingiu a juventude conservadora dos anos 80, (a House foi criada principalmente por pretos homossexuais e o seu público inicial era maioritariamente constituído pretos homossexuais) houve mais razões para a inexistência da explosão imediata. O som de Chicago era mais profundo e extravagante do que o Disco comercial da altura e, apesar de imediatamente se ter expandido por um punhado de clubes de Chicago e Nova Iorque (Wharehouse, The Loft, Paradise Garage, Club Zanzibar…), não houve aceitação fácil por parte das editoras multinacionais.
Nathaniel Pierre Jones, por exemplo, começou a produzir com dois amigos uma sonoridade que se diferenciava dos timbres House. Com a ajuda de uma caixa de ritmos velha e alguns sitetizadores (entre eles o TB303) criaram uma série de temas que deram a Ron Hardy. O DJ não resistiu e começou a difundir aquilo a que agora chamamos Acid-House. A primeira vez que Ron tocou um tema de Phuture, ele ainda não tinha sido lançado. Passou-o 4 vezes, sendo que nas primeiras mesmo o público habituado à House não reagiu bem (“What’a fuck is it?!!”) e à quarta a estranheza entranhou-se. Os temas foram trabalhados por Marshal Jefferson, re-gravados e lançados em 1986 sob o nome de Acid Trax, de Phuture.
Uma nota: a Roland tinha criado o TB303 (sintetizador de linhas de baixo) para acompanhar guitarristas solistas. O timbre artificial da máquina não convenceu o público alvo e a sua produção foi terminada pelas 20 000 unidades. Consequentemente podia ser comprado por muito pouco dinheiro numa loja de objectos usados.

Ibiza

À Europa o estilo chegou por Ibiza, local de férias de muitos jovens dos países do norte europeu. No final dos anos oitenta Manchester ainda dava cartas. A Factory tinha já os New Order. Na Haçienda tinham tocado nomes como a desconhecida Madona (em 1984), Happy Mondays, OMD, The Smiths e Eurythmics…
Mas a aprovação das massas veio com a chegada da Acid House. Alguns residentes mal informados diziam que a Acid tinha começado em Manchester pela mão dos 808 State e de um tipo chamado Gerald Simpson (AGCG). O fenómeno foi mal interpretado em muitos sentidos e o consumo de esctasy, speeds e outras substâncias ilegais foi imediatamente relacionado com os compassos 4/4. Hoje em dia existem produtores de Jungle que citam a vaga de Acid House como decisiva na evolução dos seus trabalhos. Não será certamente alheia a este facto, a lei anti-consumo-de-XTC que proibiu que os clubes ingleses tivessem música repetitiva no ar.

quarta-feira, agosto 3

O colectivo Palácio Crew de regresso ao Granito!

O colectivo Palácio Crew está de volta com mais rimas! Já que não foi possível ouvi-los no Festival da Cale, aqui ficam mais alguns temas.

No sábado, dia 7 de Agosto, vão actuar na Capinha.

O Regresso

O que será amor?

Mais um ataque

MC Skoov (flow)

É o hip-hop Tuga em acção, feito por malta do Fundão!

As saudades continuam

Constante nostalgia porque mesmo quando se regressa no espaço não é onde queremos e nunca se regressa no tempo!

Status Quo:

3 Semanas
18 Afixações
4 Contribuidores (um já desitiu)
9 Comentadores

Aviso à navegação: Preparem-se, porque eu sei o que faço.

terça-feira, agosto 2

Goin' up?

O número de contribuidores diminui de semana para semana. A quantidade de escritores nem por isso.

Rui
J
Nuno
João
Samuel
PF

Quem são? Será que me estão a ler?

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