sábado, agosto 21
Agosto
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segunda-feira, agosto 11
exposiçāo fotográfica/photographic exhibition
terça-feira, abril 15
Why not?
quarta-feira, dezembro 27
Nota:
Façamos o favor de mudar para a nova versão do Blogger.
domingo, dezembro 24
O Golpe
Caros portugueses. O Granito tal como se conhecia, não deixava voltar. Assim decidi desmobilizar os antigos administradores e tomar isto de assalto. Foram expulsos os menos activos dos mais passivos a título de exemplo. Serão convidados novos escritores e novas escritoras. 2007 será um ano para história, que hoje se escreve em tempo real. Sem mais assunto de momento, deixo os melhores cumprimentos e desejos de felicidade.
domingo, setembro 3
À Chiffon ou em jeito de telegrama...
Demorou dois dias. Comemos o porco todo. Boa matação. Quem arrrumou desesperou.
sábado, agosto 5
A propósito... Agora Escolha!
sexta-feira, agosto 4
A "febre" do skate
Ai tens Joao.... Nao sao do tempo da tua garagem, nessa altura ainda nao me tinha "enamorado" da camara escura, e estas imagens foram recordadas ja depois de te ter passado a "febre" do skate. Com pena que nao temos fotos da tao badalada quarter-pipe e das nossa tentativas de ollie flip... o meu primeiro foi mesmo em frente a garagem, com uma tabua Santa Cruz que tinha comprado na primeira loja "Adrenalina" dos Pimenta e essa tabua era de um skater profissional que ja faleceu... mas as memorias continuam bem vivas aqui no "nosso" Granito.
quinta-feira, agosto 3
... E nos e' que estamos a envelhecer!
Pois e' Joao! A tua primeira quarter-pipe... Se a memoria nao me falha, fomos ao Acropole (naquela epoca ainda em construccao), e roubamos um molde em forma de U, que serramos ao meio e do qual saiu o fruto do nosso jovem suor.
E deves recordar melhor que eu, aquando o nosso delito, rasgas-te o casaco ou as calcas ao saltar a rede da escola.
Tambem me vem a memoria que trouxe uma serra electrica, que utilizamos para o nosso projecto e que depois de concluido, chegamos a conclusao que necessitavamos de uma entrada, entrada essa que nunca encaixou na perfeicao.
Mas, nesses dias de tanta liberdade e esperanca, mesmo com todos os seus defeitos, fizemos da quarter-pipe, "companheira" de muitos dias da nossa vida.
E se bem me lembro, essa nossa "companheira" acabou despedacada, por jovens como no's, nos campos onde tu jogavas a bola e vias o aguiar marcar os mais belos golos da tua vida.
... E nos e' que estamos a envelhecer!
Dizia-se por aqui: -Eu só quero chegar aos dezoito. A partir daí é bónus...
Aproveito o espírito do bairro, pouso os cotovelos nos braços torneados da cadeira e confio naquela coisa. Escrever em frente sem conclusão à vista. Como exercício menos que como desabafo, mas como exercício.
Lá atrás, aqui atrás do meu prédio eu e Zé estivemos a admirar as rachas na tinta branca que o 1º andar (do qual todos pinchámos nos anos noventa) já adquiriu. Chegámos a questionar se seria da má construção e, sabendo que há edíficios com 200 anos bem aparentados, não seria mau ponto de chegada. Foi ponto de partida e logo compreendemos que não era do empreiteiro. Nós é que estamos a envelhecer.
Havia nas traseiras do meu prédio um monte. O Monte do Grupo das Cabanas. Era uma montanha de entulho e terra barrenta que servia para cobrir os alicerces que hoje sustentam o que na altura eram "As Obras". Pois nós éramos daqueles que íamos brincar para "As Obras". Lembro-me que antes de montarem o primeiro andar víamos a Serra da Estrela da janela do nosso quarto.
Antes de saltarmos do primeiro andar para um monte de areia com quase o dobro da nossa altura, antes mesmo de alicerçarem o rés-do-chão ou as garagens, o Grupo das Cabanas tinha um lago onde podiam existir monstros longínquos. No Inverno fazia-se gelo nesse lago que o Joka furou um dia. Sacudiu a lama e foi mudar de roupa. Acho. Era um lago com 100 metros. Aos meus olhos de agora não passaria a dúzia. E digo-vos que se aquilo não fosse tão castanho, lá tinha nadado como se fosse um oceano sem fundo visível. Por tanto quanto eu sabia, podia ali estar a Fossa das Marianas. Nesse buraco construíu-se a casa para a qual o Aguiar foi morar, essa grande aquisição futebolística que muitas assistências me cedeu. Qual Cristiano qual Ronaldinho, marcou dos melhores golos que vi na vida. Lembro-me das sete e meia oito horas em que as mães e os pais vinham às janelas e marquises chamar para jantar. -Só mais um bocadinho... Essa vontade de estar fora, na aventura, ainda a tenho assim como as marquises não arredam pé.
Antes, fora desse lago-buraco, com os paldares dos tijolos erguíamos quatro ou oito paredes (uma vez 16) e com a palha seca do verão alcatifávamos as assoalhadas. Lá não chovia quanado cobríamos tudo com plásticos. Tínhamos um cão no bairro. Fomos o primeiro grupo, que eu saiba, a adoptar um animal de rua, na rua. Muito antes de serrarmos a primeira quarter-pipe que usei, fizémos uma casota que entre os estacionamentos durou mais anos destruída por um vizinho, que em pé encostada à garagem dele. E as boladas nas portas das garagens e os afundanços na porta da minha? Quando foram? Durante as corridas de skate e bicicleta e entre os intervalos para beber água.
Às onze da noite ouvíamos gente nos campos da escola a jogar à bola e íamos lá ter. Às onze da manhã também e íamos lá ter. Comíamos mini-milks no Latinos bar. E o primeiro caracol que saborei foi-me dado pela bela Bibi. E Nintendos e Master-Systems. E fogueiras para cozer batatas em panelas velhas. Tínhamos sal mas acho que não chegaram a cozer. Fogueiras! F-O-G-U-E-I-R-A-S-!
Fazíamos fogueiras a cinco passos da actual Escola de Condução Triunfo! Bora ver os Thundercats e o Agora Escolha! Já chegou a Mega Drive. E a bola furou-se atropelada por um camionista de propósitooo... E...
Tanto, tanto. Tanto... e muito mais.
João Alves Marrucho
Lá atrás, aqui atrás do meu prédio eu e Zé estivemos a admirar as rachas na tinta branca que o 1º andar (do qual todos pinchámos nos anos noventa) já adquiriu. Chegámos a questionar se seria da má construção e, sabendo que há edíficios com 200 anos bem aparentados, não seria mau ponto de chegada. Foi ponto de partida e logo compreendemos que não era do empreiteiro. Nós é que estamos a envelhecer.
Havia nas traseiras do meu prédio um monte. O Monte do Grupo das Cabanas. Era uma montanha de entulho e terra barrenta que servia para cobrir os alicerces que hoje sustentam o que na altura eram "As Obras". Pois nós éramos daqueles que íamos brincar para "As Obras". Lembro-me que antes de montarem o primeiro andar víamos a Serra da Estrela da janela do nosso quarto.
Antes de saltarmos do primeiro andar para um monte de areia com quase o dobro da nossa altura, antes mesmo de alicerçarem o rés-do-chão ou as garagens, o Grupo das Cabanas tinha um lago onde podiam existir monstros longínquos. No Inverno fazia-se gelo nesse lago que o Joka furou um dia. Sacudiu a lama e foi mudar de roupa. Acho. Era um lago com 100 metros. Aos meus olhos de agora não passaria a dúzia. E digo-vos que se aquilo não fosse tão castanho, lá tinha nadado como se fosse um oceano sem fundo visível. Por tanto quanto eu sabia, podia ali estar a Fossa das Marianas. Nesse buraco construíu-se a casa para a qual o Aguiar foi morar, essa grande aquisição futebolística que muitas assistências me cedeu. Qual Cristiano qual Ronaldinho, marcou dos melhores golos que vi na vida. Lembro-me das sete e meia oito horas em que as mães e os pais vinham às janelas e marquises chamar para jantar. -Só mais um bocadinho... Essa vontade de estar fora, na aventura, ainda a tenho assim como as marquises não arredam pé.
Antes, fora desse lago-buraco, com os paldares dos tijolos erguíamos quatro ou oito paredes (uma vez 16) e com a palha seca do verão alcatifávamos as assoalhadas. Lá não chovia quanado cobríamos tudo com plásticos. Tínhamos um cão no bairro. Fomos o primeiro grupo, que eu saiba, a adoptar um animal de rua, na rua. Muito antes de serrarmos a primeira quarter-pipe que usei, fizémos uma casota que entre os estacionamentos durou mais anos destruída por um vizinho, que em pé encostada à garagem dele. E as boladas nas portas das garagens e os afundanços na porta da minha? Quando foram? Durante as corridas de skate e bicicleta e entre os intervalos para beber água.
Às onze da noite ouvíamos gente nos campos da escola a jogar à bola e íamos lá ter. Às onze da manhã também e íamos lá ter. Comíamos mini-milks no Latinos bar. E o primeiro caracol que saborei foi-me dado pela bela Bibi. E Nintendos e Master-Systems. E fogueiras para cozer batatas em panelas velhas. Tínhamos sal mas acho que não chegaram a cozer. Fogueiras! F-O-G-U-E-I-R-A-S-!
Fazíamos fogueiras a cinco passos da actual Escola de Condução Triunfo! Bora ver os Thundercats e o Agora Escolha! Já chegou a Mega Drive. E a bola furou-se atropelada por um camionista de propósitooo... E...
Tanto, tanto. Tanto... e muito mais.
João Alves Marrucho
segunda-feira, julho 31
Jam no Hot 5
José Marrucho é aquele conjunto de píxeis escuros lá atrás. O vídeo foi filmado no único bar de jazz do Porto, durante uma das últimas Jam Sessions. Os Hot 5 foram uma das formações iniciais do Louis Armstrong, e agora dão nome a este espaço aberto recentemente na baixa, perto do Teatro Nacional S. João. Começa já a ter um público fiel. Lembro-me que nesta noite eu e o João Bento ainda lá aparecemos no final para beber um fino com uma dúzia de músicos que penicava o amendoim. Para boémio desatento e para o amante de Jazz, às quintas sem bilhete: Jam Sessions. Presença obrigatória.
João Guimarães - Sax Alto
Pedro Neves - Piano
AP - Guitarra
Rui Leite - Contrabaixo
José Marrucho - Bateria
João Guimarães - Sax Alto
Pedro Neves - Piano
AP - Guitarra
Rui Leite - Contrabaixo
José Marrucho - Bateria