terça-feira, março 21
A Associação Fonográfica Portuguesa lançou a versão portuguesa de um site onde se tentam desmontar os argumentos de quem partilha ficheiros:
Só com a informação presente no site e mais uma ou duas achegas da malta clarifica-se a hipocrisia. É estranho que um site pro-copyright utilize uma tecnologia open-source (sem copyrights nem patentes) como a linguagem de scripts PHP... O vírus da liberdade dissemina-se por todo o lado ;-)
Dizem os D'ZRT:
"Roubar a música é matar a música. Sempre que sacas uma música estás a
contribuir para que os nossos concertos acabem."
Uma pérola!
Diz o Sérgio Godinho:
"Por mais voltas que se lhe dê, a pirataria na Internet é apenas isso: pirataria. Aqui não há o glamour dos piratas dos velhos filmes, não há "a justiça dos pobres".
Há apenas um assalto ao nosso próprio barco, um pequeno acto ao alcance de um botão, que, a ser repetido e auto-consentido, se transforma num suicídio à distância.
Porque o consumidor, por falta de legislação, de informação, e portanto de consciência, está, em última análise, a boicotar o produto (trabalho de tantos...) que diz amar e do qual quer usufruir.
Secada a fonte, por falta de líquido, o que irá no fim beber?"
Ai! Quantos músicos não há a mais. Custa-me vê-lo assim... e o facto se amanhar bem nas cordas da guitarra e cantarolar ainda melhor, não lhe dá o direito de me proibir ouvi-lo sem pagar 20 euros. Roubar não é sinónimo de copiar e de demonstração pública de um CD. Por este caminho, alguem vai ter que rever essa entrada em tudo o que for dicionário e enciclopédia. De todas as formas, as fontes não estão a secar, e dão para encher o Atlântico.
Relatório sobre Música Digital de 2006 - Factos e Números
# As receitas recorde das empresas (receitas comerciais) atingiram $US 1,1 biliões em 2005, um aumento para o triplo face a 2004 ($US 380 milhões)
# A música digital (online e telemóveis) representa aproximadamente 6% das vendas totais de música.
# As vendas de música para telemóveis seguem de perto as vendas online, com receitas divididas quase a meio (60-40 no primeiro semestre de 2005).
# Foram descarregadas 420 milhões de faixas em 2005 em termos globais - mais do dobro do número descarregado em 2004 (156 milhões).
EUA: 353 milhões de faixas descarregadas (face a 143 milhões no ano anterior) [Nielsen SoundScan]
Reino Unido: 26,4 milhões de faixas descarregadas (face a 5,8 milhões no ano anterior) [OCC]
Alemanha: estima-se que foram descarregadas 21 milhões de faixas (face a 6,4 milhões no ano anterior) [IFPI Alemanha]
França: estima-se que foram descarregadas 8 milhões de faixas (face a 1,5 milhões no ano anterior)
# O número de utilizadores de serviços com assinatura, tais como o Rhapsody e o Napster, aumentou de 1,5 para 2,8 milhões globalmente em 2005.
# Os catálogos de canções online duplicaram, atingindo mais de 2 milhões de faixas nos principais serviços.
# Globalmente, existem presentemente mais de 335 serviços online lícitos, face a 230 em 2004 e 50 há dois anos atrás. Só na Europa, o número de serviços chegou a 200 em 2005, face a 150 em 2004.
# As vendas de músicas para telemóveis no Japão atingiram $US 211 milhões, ou seja, 96% das vendas digitais do mercado, nos primeiros nove meses de 2005. As faixas descarregadas atingiram os 4,3 milhões durante o mesmo período.
# As adesões a telemóveis atingiram 1,5 biliões em 2005 - um aumento de 50% face a 2002.
# Globalmente, estima-se que existam 70 milhões de assinantes da 3G. A Jupiter estima que em 2010 a penetração da 3G atingirá os 60% na Europa.
# As adesões ao rádio por satélite chegaram a mais de 9 milhões só nos EUA - três vezes mais que o número total de utilizadores de serviços com assinatura. Mais de 475 milhões de pessoas recebem serviços de Radiodifusão Áudio Digital (Digital Audio Broadcast - DAB).
# Estima-se que o número de ficheiros ilícitos de música disponíveis na Internet em cada momento atinja os 885 milhões, um valor ligeiramente superior ao verificado em Janeiro de 2005 (870 milhões), mas inferior face a Junho de 2005 (900 milhões). Pelo contrário, a quota-parte da banda larga cresceu 26% no último ano. O total de ficheiros ilícitos desceu 20% face ao pico de 1,1 biliões registado em Abril de 2003.
Diz a Mafalda Arnauth
"Era uma vez um disco, gerado, nascido e criado da vontade de se traduzir não menos do que um estado de alma tão profundo, intenso e único, que de alguma forma acreditamos que o possam querer ter por companhia.
E como amigo que se torna, alcança-lo não deveria ser fruto nem de apropriação, nem de furto e acima de tudo de forma incompleta, como tantas vezes se acaba por conseguir, sem o “roteiro” que o caracteriza, sem o embrulho que o acompanha e lhe dá a dignidade que merece.
A música que tantos gostamos de descobrir num álbum não nasce de um simples estalar de dedos… Vem da dedicação árdua, dedicada e intensa de tantas pessoas e principalmente do núcleo que lhe deu vida, seja um cantor, um compositor, um grupo.
Eu entendo cada disco meu como um filho a que dou vida e é com profundo pesar que descubro quantas vezes os meus rebentos se tornaram amigos à força, incompletos, bastardos, porque a facilidade de os obter ao simples “clicar” de um botão lhes roubou o direito da legalidade.
É realmente muito pouco o que posso fazer mas não vou deixar de juntar a minha voz a tantos outros que como eu lamentam esta situação e sofrem o prejuízo directo que dela decorre. Por favor, façam de um disco um amigo, escutem-no onde é possível, deixem-se seduzir por ele, descubram-no e se ele merecer, comprem-no, ofereçam-no a outros ou esperem que alguém faça o mesmo por vós… porque só assim é que nós podemos garantir que vamos ter a possibilidade de continuar a fazer mais!"
Contem-me estórias. Aqui!
E isto tambem é giro!
And now for something completely different! Mas tambem giro!
Tambem já fui brasileiro
Eu também já fui brasileiro
Moreno como vocês.
Ponteei viola, guiei forde
e aprendi na mesa dos bares
que o nacionalismo é uma virtude
Mas há uma hora em que os bares se fecham
e todas as virtudes se negam.
Eu também já fui poeta.
Bastava olhar para mulher,
pensava logo nas estrelas
e outros substantivos celestes.
Mas eram tantas, o céu tamanho,
minha poesia perturbou-se.
Eu também já tive meu ritmo.
Fazia isto, dizia aquilo.
E meus amigos me queriam,
meus inimigos me odiavam.
Eu irônico deslizava
satisfeito de ter meu ritmo.
Mas acabei confundindo tudo.
Hoje não deslizo mais não,
não sou irónico mais não,
não tenho ritmo mais não.
De Alguma poesia (1930)
Carlos Drummond de Andrade
Dizem os D'ZRT:
"Roubar a música é matar a música. Sempre que sacas uma música estás a
contribuir para que os nossos concertos acabem."
Uma pérola!
Diz o Sérgio Godinho:
"Por mais voltas que se lhe dê, a pirataria na Internet é apenas isso: pirataria. Aqui não há o glamour dos piratas dos velhos filmes, não há "a justiça dos pobres".
Há apenas um assalto ao nosso próprio barco, um pequeno acto ao alcance de um botão, que, a ser repetido e auto-consentido, se transforma num suicídio à distância.
Porque o consumidor, por falta de legislação, de informação, e portanto de consciência, está, em última análise, a boicotar o produto (trabalho de tantos...) que diz amar e do qual quer usufruir.
Secada a fonte, por falta de líquido, o que irá no fim beber?"
Ai! Quantos músicos não há a mais. Custa-me vê-lo assim... e o facto se amanhar bem nas cordas da guitarra e cantarolar ainda melhor, não lhe dá o direito de me proibir ouvi-lo sem pagar 20 euros. Roubar não é sinónimo de copiar e de demonstração pública de um CD. Por este caminho, alguem vai ter que rever essa entrada em tudo o que for dicionário e enciclopédia. De todas as formas, as fontes não estão a secar, e dão para encher o Atlântico.
Relatório sobre Música Digital de 2006 - Factos e Números
# As receitas recorde das empresas (receitas comerciais) atingiram $US 1,1 biliões em 2005, um aumento para o triplo face a 2004 ($US 380 milhões)
# A música digital (online e telemóveis) representa aproximadamente 6% das vendas totais de música.
# As vendas de música para telemóveis seguem de perto as vendas online, com receitas divididas quase a meio (60-40 no primeiro semestre de 2005).
# Foram descarregadas 420 milhões de faixas em 2005 em termos globais - mais do dobro do número descarregado em 2004 (156 milhões).
EUA: 353 milhões de faixas descarregadas (face a 143 milhões no ano anterior) [Nielsen SoundScan]
Reino Unido: 26,4 milhões de faixas descarregadas (face a 5,8 milhões no ano anterior) [OCC]
Alemanha: estima-se que foram descarregadas 21 milhões de faixas (face a 6,4 milhões no ano anterior) [IFPI Alemanha]
França: estima-se que foram descarregadas 8 milhões de faixas (face a 1,5 milhões no ano anterior)
# O número de utilizadores de serviços com assinatura, tais como o Rhapsody e o Napster, aumentou de 1,5 para 2,8 milhões globalmente em 2005.
# Os catálogos de canções online duplicaram, atingindo mais de 2 milhões de faixas nos principais serviços.
# Globalmente, existem presentemente mais de 335 serviços online lícitos, face a 230 em 2004 e 50 há dois anos atrás. Só na Europa, o número de serviços chegou a 200 em 2005, face a 150 em 2004.
# As vendas de músicas para telemóveis no Japão atingiram $US 211 milhões, ou seja, 96% das vendas digitais do mercado, nos primeiros nove meses de 2005. As faixas descarregadas atingiram os 4,3 milhões durante o mesmo período.
# As adesões a telemóveis atingiram 1,5 biliões em 2005 - um aumento de 50% face a 2002.
# Globalmente, estima-se que existam 70 milhões de assinantes da 3G. A Jupiter estima que em 2010 a penetração da 3G atingirá os 60% na Europa.
# As adesões ao rádio por satélite chegaram a mais de 9 milhões só nos EUA - três vezes mais que o número total de utilizadores de serviços com assinatura. Mais de 475 milhões de pessoas recebem serviços de Radiodifusão Áudio Digital (Digital Audio Broadcast - DAB).
# Estima-se que o número de ficheiros ilícitos de música disponíveis na Internet em cada momento atinja os 885 milhões, um valor ligeiramente superior ao verificado em Janeiro de 2005 (870 milhões), mas inferior face a Junho de 2005 (900 milhões). Pelo contrário, a quota-parte da banda larga cresceu 26% no último ano. O total de ficheiros ilícitos desceu 20% face ao pico de 1,1 biliões registado em Abril de 2003.
Diz a Mafalda Arnauth
"Era uma vez um disco, gerado, nascido e criado da vontade de se traduzir não menos do que um estado de alma tão profundo, intenso e único, que de alguma forma acreditamos que o possam querer ter por companhia.
E como amigo que se torna, alcança-lo não deveria ser fruto nem de apropriação, nem de furto e acima de tudo de forma incompleta, como tantas vezes se acaba por conseguir, sem o “roteiro” que o caracteriza, sem o embrulho que o acompanha e lhe dá a dignidade que merece.
A música que tantos gostamos de descobrir num álbum não nasce de um simples estalar de dedos… Vem da dedicação árdua, dedicada e intensa de tantas pessoas e principalmente do núcleo que lhe deu vida, seja um cantor, um compositor, um grupo.
Eu entendo cada disco meu como um filho a que dou vida e é com profundo pesar que descubro quantas vezes os meus rebentos se tornaram amigos à força, incompletos, bastardos, porque a facilidade de os obter ao simples “clicar” de um botão lhes roubou o direito da legalidade.
É realmente muito pouco o que posso fazer mas não vou deixar de juntar a minha voz a tantos outros que como eu lamentam esta situação e sofrem o prejuízo directo que dela decorre. Por favor, façam de um disco um amigo, escutem-no onde é possível, deixem-se seduzir por ele, descubram-no e se ele merecer, comprem-no, ofereçam-no a outros ou esperem que alguém faça o mesmo por vós… porque só assim é que nós podemos garantir que vamos ter a possibilidade de continuar a fazer mais!"
Contem-me estórias. Aqui!
E isto tambem é giro!
And now for something completely different! Mas tambem giro!
Tambem já fui brasileiro
Eu também já fui brasileiro
Moreno como vocês.
Ponteei viola, guiei forde
e aprendi na mesa dos bares
que o nacionalismo é uma virtude
Mas há uma hora em que os bares se fecham
e todas as virtudes se negam.
Eu também já fui poeta.
Bastava olhar para mulher,
pensava logo nas estrelas
e outros substantivos celestes.
Mas eram tantas, o céu tamanho,
minha poesia perturbou-se.
Eu também já tive meu ritmo.
Fazia isto, dizia aquilo.
E meus amigos me queriam,
meus inimigos me odiavam.
Eu irônico deslizava
satisfeito de ter meu ritmo.
Mas acabei confundindo tudo.
Hoje não deslizo mais não,
não sou irónico mais não,
não tenho ritmo mais não.
De Alguma poesia (1930)
Carlos Drummond de Andrade
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O que mais me irrita são estes artistas VENDIDOS...na verdade quem lucra com a venda são as empresas discograficas e de distribuição. Um CD pronto a vender custará uma miséria de € 2,50 a € 4,00...então porque é que raio temos de pagar € 20,00, € 25,00 e às vezes € 30,00 por ele???
A Pirataria é uma realidade, e será sempre. Na minha opinião é o novo mundo que chegou. Por mais que estes paspalhos venham agora com blablablas, nunca vão conseguir para-la. E se "o CD é como um filho", então preparem-se para começar a abortar! O futuro da musica passa por gajos como o Ana ;) que fazem a sua musica em casa e a põem on-line para quem quiser ouvir.
E só mais uma coisa: se a pirataria significar o fim de bandas como o D´zrt e as t.a.t.u., então não vejo nela nada de negativo.
A Pirataria é uma realidade, e será sempre. Na minha opinião é o novo mundo que chegou. Por mais que estes paspalhos venham agora com blablablas, nunca vão conseguir para-la. E se "o CD é como um filho", então preparem-se para começar a abortar! O futuro da musica passa por gajos como o Ana ;) que fazem a sua musica em casa e a põem on-line para quem quiser ouvir.
E só mais uma coisa: se a pirataria significar o fim de bandas como o D´zrt e as t.a.t.u., então não vejo nela nada de negativo.
Estes "artistas" que agora se exaltam devido à internet e chamam gatuno a tanta gente deveriam reflectir sobre o que ganharam durante tantos anos devido à verdadeira exclusividade que tinham... Isto é, as cassetes sempre existiram e as cassetes piratas também. Ainda não entendi bem a chatice... será do formato ser identico?! Eu, comprei dezenas de CD's a 3 contos. fui a montes de concertos e festivais pelos quais paguei bué e agora vêm-me estes pintasilgos cantaroleiros a dar-me lições de moral. Gatunos foram eles durante muito tempo. Esqueceram-se de certeza que durante este tempo todo os cds, lps, videos,etc tinham os preços exactamente iguais ou mais altos (no caso dos livros) comparativamente ao resto da Europa. Olha, mandei-nos ir cantar pó metro! Bardamerda!
Esqueci-me de referir a desigualdade de salários comparativamente aos nossos vizinhos Europeus. só para esclarecer no caso de isso não ter ficado como subentendido! Ah... O preço dos livros até faz impressão ainda hoje!
"O futuro da musica passa por gajos como o Ana..." Viva ó Ana!
O fabrico de um CD pronto a ir para a ser distribuído não custa mais de €2 com um booklet mal amanhado, impressão no CD de fraca qualidade e uma banal capa de plástico. O futuro do consumo de música, além de passar pela aceitação dos sistemas de partilha de ficheiros, passa por um neo-materialismo, um novo culto do objecto. O CD não poderá ser feito em série e sair tão feio como um CD de feira da Ágata. Há que repensar o próprio conceito de CD.
O fabrico de um CD pronto a ir para a ser distribuído não custa mais de €2 com um booklet mal amanhado, impressão no CD de fraca qualidade e uma banal capa de plástico. O futuro do consumo de música, além de passar pela aceitação dos sistemas de partilha de ficheiros, passa por um neo-materialismo, um novo culto do objecto. O CD não poderá ser feito em série e sair tão feio como um CD de feira da Ágata. Há que repensar o próprio conceito de CD.
Sem dúvida alguma! O CD já era! E agora?
Vamos embelezá-lo?
A música e outros "ficheiros" vão acabar por ser só isso mesmo: ficheiros.
O acesso a estes é que vai ter de ser melhorado e, como os senhores que defendem direitos de autor, mais controlado! Realmente vai ser muito melhor levar o IPod à Valentim ou à Fnac e pagar(menos) para descarregar um album em 10 segundos! A imagem também vai ter uma contribuição enorme mas eu diria mais a um nivel digital do que propriamente capas e contra-capas!
Dear John,
Continuação de bons temas de posts.
Vamos embelezá-lo?
A música e outros "ficheiros" vão acabar por ser só isso mesmo: ficheiros.
O acesso a estes é que vai ter de ser melhorado e, como os senhores que defendem direitos de autor, mais controlado! Realmente vai ser muito melhor levar o IPod à Valentim ou à Fnac e pagar(menos) para descarregar um album em 10 segundos! A imagem também vai ter uma contribuição enorme mas eu diria mais a um nivel digital do que propriamente capas e contra-capas!
Dear John,
Continuação de bons temas de posts.
Vamos todos encher as despensas dos tribunais com mais papelada.
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1252698
Indústria fonográfica processa portugueses que roubam músicas na Internet.
Porquê?
Cerca de um quarto de toda a música comprada em Portugal é música portuguesa. Os artistas nacionais vendem, sobretudo, a nível nacional. Mas uma grande fatia deste mercado nacional passou a obter as músicas de forma ilegal, pondo em causa a sobrevivência da música independente em Portugal. O problema é muito sério.
Vão processar judicialmente portugueses que fazem “uploads” e “downloads” ilegais de música?
Com certeza. Faz parte do plano.
A indústria da música atravessa dificuldades?
A nossa indústria atravessa um período difícil há vários anos. Mas estamos muito contentes por ver que o negócio da música digital, por exemplo, passou a ser uma parte central e viável da nossa indústria. Estamos a fazer o possível para resolver os problemas. Não nos podemos esquecer que a música é um dos produtos mais consumidos no mundo industrializado. Infelizmente, porém, nem todos pagam para obter esse produto. Esse é o nosso maior desafio.
Está optimista?
As vendas de música digital triplicaram em 2005 e no presente ano vão continuar a crescer de forma impressionante. Estou optimista.
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1252698
Indústria fonográfica processa portugueses que roubam músicas na Internet.
Porquê?
Cerca de um quarto de toda a música comprada em Portugal é música portuguesa. Os artistas nacionais vendem, sobretudo, a nível nacional. Mas uma grande fatia deste mercado nacional passou a obter as músicas de forma ilegal, pondo em causa a sobrevivência da música independente em Portugal. O problema é muito sério.
Vão processar judicialmente portugueses que fazem “uploads” e “downloads” ilegais de música?
Com certeza. Faz parte do plano.
A indústria da música atravessa dificuldades?
A nossa indústria atravessa um período difícil há vários anos. Mas estamos muito contentes por ver que o negócio da música digital, por exemplo, passou a ser uma parte central e viável da nossa indústria. Estamos a fazer o possível para resolver os problemas. Não nos podemos esquecer que a música é um dos produtos mais consumidos no mundo industrializado. Infelizmente, porém, nem todos pagam para obter esse produto. Esse é o nosso maior desafio.
Está optimista?
As vendas de música digital triplicaram em 2005 e no presente ano vão continuar a crescer de forma impressionante. Estou optimista.
Observo que os preços dos CDs mantiveram-se perto dos "15 EUR" ao longo dos últimos 12 anos.
Ora bem... compreendo a posição de quem merece lucrar com o trabalho que faz mas será que os preços nao estão desfasados dos salarios Portugueses?! Será que a fácil circulação de informação que a internet proporciona não beneficia a maioria da sociedade?! Ter pouco dinheiro é razão suficiente para não usufruirmos do conhecimento/música/software e conitnuarmos na ignorância?! Claro que NÃO!!
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Ora bem... compreendo a posição de quem merece lucrar com o trabalho que faz mas será que os preços nao estão desfasados dos salarios Portugueses?! Será que a fácil circulação de informação que a internet proporciona não beneficia a maioria da sociedade?! Ter pouco dinheiro é razão suficiente para não usufruirmos do conhecimento/música/software e conitnuarmos na ignorância?! Claro que NÃO!!
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