sábado, outubro 8

O CASO DO PARQUE

O CLONE_IX descobriu os homens responsáveis pelo “pequeno engano” que levou à construção de um parque de estacionamento no sítio onde deveria ter nascido o parque da cidade. Zé Custódio, (à direita na foto), 34 anos, com carteira profissional de trolha há mais de 10, garantiu a O Clone_Ix que tudo foi um mal entendido do qual ele, o seu colega, (à esquerda na foto), e o barulho da betoneira são os únicos responsáveis.
-“A culpa foi toda nossa! Estava uma barulheira infernal porque tinhamos a betoneira ligada e estavámos aí distraídos a fazer a massa quando veio o pessoal da “OBRA” a falar do parque!, do parque!.Ora… parque… pensámos logo que fosse de estacionamento! E despejámos logo ali a massa, para começar a assentar os blocos.”Zé Custódio disse ainda que não lhes custará nada deitar a tudo abaixo se assim for decidido, garantindo que esse procedimento é normal, e que é bom porque sempre vai servindo para dar trabalho ao pessoal em tempo de crise.Apelou ainda aos construtores de betoneiras para que, doravante, as façam menos ruidosas, a fim de que “enganos” destes não voltem a suceder.Interrogado por O CLONE_IX, o colega de José Custódio escusou-se a revelar mais pormenores e exigiu que não fosse revelada a sua identidade, escondendo-se sempre por detrás de um bocado de papelão arrancado de uma saca do cimento usado na “OBRA”, onde se podia ler uma perturbadora inscrição riscada a giz de tijolo.

powered by O CLONEIX.blogspot.com

Comments:
Este seu post lembra-me uma ou duas questões de relativo interesse:

A questão do emprego: "O que é que diz um designer desempregado a um designer empregado? -Érum Big Mac Menu, e p'ra beber pode ser Fanta laranja, por favor."

A questão do "Parque da cidade" do Fundão: As pessoas nessa terra tiveram sempre a mania da crítica destrutiva (não me excluo mas tento substitutuir a má língua pela apresentação de soluções para os problemas). Num ano transformaram uma zona morta da cidade num espaço agradável onde todos os habitantes do Fundão podem fazer o que bem entenderem. Por baixo da relva há sombra para os carros e acima disso fica um espaço amplo que não habitua a vista curta. Não existe arvoredo e ainda bem. Quem nos dias solarengos se quiser abrigar do Sol bem que pode ocupar uma das cadeiras que existem na terra em número suficiente para acolher ao mesmo tempo os rabos de todos os habitantes do conselho.
Permita-me que lhe diga que precisei de algum esforço para retirar tanta coisa desta sua afixação granítica. A sua parvoíce ainda lhe vai salvando a minha cumplicidade.
 
concelho
 
Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?