quinta-feira, março 3
O auto-golo da PT
Este é um tema que tem passado algo despercebido, no meio da voragem das trágicas notícias do frio e dos incêndios... de Inverno. Mas o caso merece alguma atenção. A Portugal Telecom, esse bicho, decidiu vender os activos de media do grupo, controlados através da Lusomundo Serviços, entre os quais se encontram o "Diário de Notícias", "Jornal de Notícias", "24 Horas", "Jornal do Fundão", diversas revistas, a rádio TSF, um terço da distribuidora Vasp... à Controlinveste, dona da Olivedesportos, deixando para trás, de forma pouco clara, propostas de grupos ligados ao sector da comunicação social.
O interessante nesta negociata é que a PT, essa medusa, escolheu a Olivedesportos porque a empresa é controlada pelo conhecido empresário desportivo Joaquim Oliveira, tido como próximo da PT, com quem partilha a Sport Investe (dona da Sport TV). A sua proposta foi eleita "como a melhor, aquela que preenche mais condições".
Ou seja, em vez de chutar a bola para a frente e deixar o jogo decorrer, a PT, esse micróbio, quer que tudo fiquem em (sua) casa, nem que para isso tenha de marcar um auto-golo descarado. Lá vender os activos de media, isso vende, mas eles não saem da sua esfera de acção, nem escapam ao seu sôfrego controlo. Pior: no meio de ofertas por parte de grupos cuja principal área de negócio é a comunicação social, a PT, essa alimária, decide vender os anéis aos "donos da bola".
Num ano de 2005 que se prevê fervilhante de fusões e aquisições no sector dos media, com perigosas concentrações, a jogada da PT não augura nada de bom.
O interessante nesta negociata é que a PT, essa medusa, escolheu a Olivedesportos porque a empresa é controlada pelo conhecido empresário desportivo Joaquim Oliveira, tido como próximo da PT, com quem partilha a Sport Investe (dona da Sport TV). A sua proposta foi eleita "como a melhor, aquela que preenche mais condições".
Ou seja, em vez de chutar a bola para a frente e deixar o jogo decorrer, a PT, esse micróbio, quer que tudo fiquem em (sua) casa, nem que para isso tenha de marcar um auto-golo descarado. Lá vender os activos de media, isso vende, mas eles não saem da sua esfera de acção, nem escapam ao seu sôfrego controlo. Pior: no meio de ofertas por parte de grupos cuja principal área de negócio é a comunicação social, a PT, essa alimária, decide vender os anéis aos "donos da bola".
Num ano de 2005 que se prevê fervilhante de fusões e aquisições no sector dos media, com perigosas concentrações, a jogada da PT não augura nada de bom.