terça-feira, janeiro 25
POESIA DE DOMÍNIO ABSOLUTO DO COSMOS OU O PODER DO REFLEXO
Descobri a fórmula mágica da submissão
e todos me obedecem.
Homem, cão,
Chofer de táxi
E de lotação,
Peixes no mar
Ventos que passam
Mulher alheia
Crianças com e sem educação
Astros em gravitação,
A mim todos aderem
Pois eu digo apenas:
"Façam o que quiserem!"
Millor Fernandes, 27.4.1953
e todos me obedecem.
Homem, cão,
Chofer de táxi
E de lotação,
Peixes no mar
Ventos que passam
Mulher alheia
Crianças com e sem educação
Astros em gravitação,
A mim todos aderem
Pois eu digo apenas:
"Façam o que quiserem!"
Millor Fernandes, 27.4.1953
Comments:
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começa a ser difícil fazer qualquer comentário a um post do malvadão azulinho: para os anónimos e para os não-anónimos. Que tenha nisso tanto proveito como fama.
Pedro Oliveira
Pedro Oliveira
Malvado, permite-me só elucidar um anónimo sobre a novela Fiúza, respeitando assim a não discriminação de anónimos da minha parte. Apesar do mote já ter sido apagado, aí vai mais uma merdoca azeda.
Anónimo:
Não fiques triste com o Fiúza. Como diz o meu sósia Frederico, um artista só pode contar com as estrelas, e por esta altura deve estar o teu amiguinho nas ruas do Bouffes du nord a sonhar com Peter Brook ou com os astros mais à mão. Para o Bob(o) Fiúza, total Hope, my friend. O caminho faz-se sonhando, o teatro faz-se senhoreando. Quem foge a esta máxima, não escapa à guilhotinha; quem a cumpre, terá que aprender uma nova ladainha.
Quanto ao carequinha, se é quem eu estou a pensar, é verdade, muito pedante e pouco viandante. Devo assumir, no entanto, que me divirto ao ler os seus gracejos. Só não gosto mesmo do seu lirismo de 3ª categoria mastigado até ao vómito. Mas como tenta escrever poesia, isso é sempre de louvar, independentemente da qualidade da caganita.
Agradeço a compreensão do malvado para este pequeno comentário. Não volto a tocar num assunto alheio ao tema do post. Preferia que não o apagasse enquanto o anónimo não o lesse. Se o fizeres antes, olha, paciência…
Cordialmente,
Pedro Oliveira
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Anónimo:
Não fiques triste com o Fiúza. Como diz o meu sósia Frederico, um artista só pode contar com as estrelas, e por esta altura deve estar o teu amiguinho nas ruas do Bouffes du nord a sonhar com Peter Brook ou com os astros mais à mão. Para o Bob(o) Fiúza, total Hope, my friend. O caminho faz-se sonhando, o teatro faz-se senhoreando. Quem foge a esta máxima, não escapa à guilhotinha; quem a cumpre, terá que aprender uma nova ladainha.
Quanto ao carequinha, se é quem eu estou a pensar, é verdade, muito pedante e pouco viandante. Devo assumir, no entanto, que me divirto ao ler os seus gracejos. Só não gosto mesmo do seu lirismo de 3ª categoria mastigado até ao vómito. Mas como tenta escrever poesia, isso é sempre de louvar, independentemente da qualidade da caganita.
Agradeço a compreensão do malvado para este pequeno comentário. Não volto a tocar num assunto alheio ao tema do post. Preferia que não o apagasse enquanto o anónimo não o lesse. Se o fizeres antes, olha, paciência…
Cordialmente,
Pedro Oliveira
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