sexta-feira, dezembro 31
Leaving Fundão, back to Pseudo-Raves and perfumed Techno.
Uma espécie de balanço musical final da minha geração Fundão? Se quiser ser tosco, para mim sim. Definitivamente.
P.S.2: Sim!
80's na dose certa para um público informado, alguma música independente e muito grunge... Se me perguntarem o que é o cu tem a haver com as calças eu consigo dizer tudo. Mas também conheço o código, conhecia a maior parte dos temas, as pessoas e os seus modos de dançar, o homem do bar e dono do clube (de vista e de olá, boa noite). Se esta noite tivesse sido há 7 ou 8 anos teria sido uma daquelas noites inesquecíveis, daquelas em que pedia namoro na discoteca e me chateava com o grupo, cambaleava um beijo e ia para casa a cantar "not fit to... the picture kept...". Levantar-me-ia no dia seguinte, trauteava o Smooth Criminal no duche e ouvia L7 antes de sair de casa para jogar à bola na escola. Mas não foi.
Foi hoje, no último dia de 2004. A coisa mais entusiasmante que ouvi foi o pica-pau, um êxito techno dance infantil dos finais de 80. Foi durante algum tempo da minha vida a minha música favorita, até que ouvi Roxette, Europe e Modern Talking. No entanto faltou o risco. Nem a Bjork teve direito a uma faixa mais maquinal... A noite de hoje teria a sido impensável na Rádio Comercial à 10 anos. Mas ontem na Antena 3 ouvi menos hinos de empresas de comunicação multimédia do que as que o David passou hoje. Na boa! É só música, não vale a pena falar disso, muito menos criticar. A cerveja trata do resto...
P.S.: Annie r u ok? r u ok? r u ok Annie? Não?
P.S.2: Sim!
80's na dose certa para um público informado, alguma música independente e muito grunge... Se me perguntarem o que é o cu tem a haver com as calças eu consigo dizer tudo. Mas também conheço o código, conhecia a maior parte dos temas, as pessoas e os seus modos de dançar, o homem do bar e dono do clube (de vista e de olá, boa noite). Se esta noite tivesse sido há 7 ou 8 anos teria sido uma daquelas noites inesquecíveis, daquelas em que pedia namoro na discoteca e me chateava com o grupo, cambaleava um beijo e ia para casa a cantar "not fit to... the picture kept...". Levantar-me-ia no dia seguinte, trauteava o Smooth Criminal no duche e ouvia L7 antes de sair de casa para jogar à bola na escola. Mas não foi.
Foi hoje, no último dia de 2004. A coisa mais entusiasmante que ouvi foi o pica-pau, um êxito techno dance infantil dos finais de 80. Foi durante algum tempo da minha vida a minha música favorita, até que ouvi Roxette, Europe e Modern Talking. No entanto faltou o risco. Nem a Bjork teve direito a uma faixa mais maquinal... A noite de hoje teria a sido impensável na Rádio Comercial à 10 anos. Mas ontem na Antena 3 ouvi menos hinos de empresas de comunicação multimédia do que as que o David passou hoje. Na boa! É só música, não vale a pena falar disso, muito menos criticar. A cerveja trata do resto...
P.S.: Annie r u ok? r u ok? r u ok Annie? Não?
Comments:
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Este comentário era para responder ao texto ?Have a nice day! Mas como não consigo, mandei para aqui! Desculpem-me mas estas tralhas internéticas são um bocado sequiosas...ou sou eu mesmo que não pesco muito!!!
Nunca fui às Raves de cá! Ou se fui não me apercebi. Mas este mês fui a uma gigantesca Rave no Rio de Janeiro, ao lado Centro de Arte Moderna. O que ouvi não sei?! Ignorância... não estou por dentro do panorama musical, Infected Mushroom, não sei se bom se mau, mas era algo potente, que fazia as pessoas transbordarem de energia. ok ok... se calhar não era bem por causa da música! Ouvia-se muitas vezes a frase >>> Qué balinha? :p
Todo o bicho carioca vai a estas festas. Que até nem são baratas (50 reais, +- 14 euros, o que é muito para sair à noite no Rio) mas realmente vale a pena assitir ao maior sauna que alguma vez vi! Pode até parecer horrível ou estranho mas não era! As influencias Amazónicas são bem visíveis no Rio, onde tudo se reproduz, as hormonas são frenéticas, a pele absorve toda aquela energia de calor e sensualidade. É um samba Raviano que só é possível ali... A Carla Bruni não constava, mas havia bonitas brasileiras, de pele nescafé, olhos quentes e escuros. Tudo dança, tudo pula, vibra com ou sem ectasy (*quer dizer... eu devia ser a única caretona que nem meia ingeri,,, maconha sim,,, mas ectasy faz-me uma ligeira confusão, é muito químico**). O calor ali faz milagres, todos se misturam, preto, branco, mulato, oriental, argentinos, cubanos, chilenos, venezuelanos, ricos, pobres,surfistinhas... Tipos rastafaris? Sim. Também. Roupas coloridas? Sim, mas pouco porque o ideal mesmo é levar pouca roupa, o calor é um estado permanente! Uma óptima salada de fruta tropical! Ali reina a mentalidade de aproveitar tudo como se o mundo fosse acabar a qualquer momento. Foi isso que mais me impressionou naquela fauna carioca e que não é característico só das Raves mas do dia-a-dia de muitos que por lá andam!
Vivem cada dia como se fosse o último!
Have a nice beggining 05!
PS*** Por acaso não há aí uma sugestão para ir à passagem de ano no Porto, mas a gastar pouco???! Tudo menos Alfandega Akittenado...
Lolita, bocado de carne
patacost@hotmail.com
Nunca fui às Raves de cá! Ou se fui não me apercebi. Mas este mês fui a uma gigantesca Rave no Rio de Janeiro, ao lado Centro de Arte Moderna. O que ouvi não sei?! Ignorância... não estou por dentro do panorama musical, Infected Mushroom, não sei se bom se mau, mas era algo potente, que fazia as pessoas transbordarem de energia. ok ok... se calhar não era bem por causa da música! Ouvia-se muitas vezes a frase >>> Qué balinha? :p
Todo o bicho carioca vai a estas festas. Que até nem são baratas (50 reais, +- 14 euros, o que é muito para sair à noite no Rio) mas realmente vale a pena assitir ao maior sauna que alguma vez vi! Pode até parecer horrível ou estranho mas não era! As influencias Amazónicas são bem visíveis no Rio, onde tudo se reproduz, as hormonas são frenéticas, a pele absorve toda aquela energia de calor e sensualidade. É um samba Raviano que só é possível ali... A Carla Bruni não constava, mas havia bonitas brasileiras, de pele nescafé, olhos quentes e escuros. Tudo dança, tudo pula, vibra com ou sem ectasy (*quer dizer... eu devia ser a única caretona que nem meia ingeri,,, maconha sim,,, mas ectasy faz-me uma ligeira confusão, é muito químico**). O calor ali faz milagres, todos se misturam, preto, branco, mulato, oriental, argentinos, cubanos, chilenos, venezuelanos, ricos, pobres,surfistinhas... Tipos rastafaris? Sim. Também. Roupas coloridas? Sim, mas pouco porque o ideal mesmo é levar pouca roupa, o calor é um estado permanente! Uma óptima salada de fruta tropical! Ali reina a mentalidade de aproveitar tudo como se o mundo fosse acabar a qualquer momento. Foi isso que mais me impressionou naquela fauna carioca e que não é característico só das Raves mas do dia-a-dia de muitos que por lá andam!
Vivem cada dia como se fosse o último!
Have a nice beggining 05!
PS*** Por acaso não há aí uma sugestão para ir à passagem de ano no Porto, mas a gastar pouco???! Tudo menos Alfandega Akittenado...
Lolita, bocado de carne
patacost@hotmail.com
Na Zâmbia há umas termas óptimas para elektromaníacos, numa localidade próxima da lagoa Banweulu a escassos kilómetros de Nsombo...cuida-te e compõe mais textos desta rusticidade.
O ausente.
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O ausente.
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