domingo, agosto 29

O golpe, ((ou: a confissão pública) (ou ainda: paga o justo pelo pecador) (ou ainda: Paralelo 40))

Antes de mais: sou designer e produtor de música electrónica e não tenho quaisquer pretensões de subir a um palco como actor ou "performer". Até porque, a meu ver, o teatro e a "performance" são das mais desprezíveis formas de comunicação e expressão. Há maior contradição do que a apredizagem da espontaneeadade? Há maior engano do que aprender a enganar e, ainda por cima, ao vivo (que lata)? Para eles não me partirem os dentes e tentando manter um crítica construtiva eu chamo-lhe um curioso paradoxo.

Não resisto a comentar a minha fantástica noite na estação de caminhos de ferro da Freguesia da Fatela.
Podia dizer que não foi muito boa ideia lá ter ido, mas a verdade é que acabei de vez com todas as minhas dúvidas em relação ao profissionalismo dos participantes deste acto (neste grupo me incluo).

Primeira dica: "Se fizeres alguma coisa com esses, não ponhas no portfolio porque assim não trabalharás mais para teatro no Porto e mesmo em Lisboa..." adaptação minha, até ao que a memória me permite.
Primeira impressão: Convidaram um tipo e mais dois amigos para lá ir tocar um "jazz". (Assim uma cena para criar bom ambiente durante...). -Epá, o meu orçamento só dá para vos dar 15 contos a cada um. - disse o dono daquilo sabendo que a banda era um trio. -Hmmm... - responderam os três quase em uníssono. Tinham concordado entre eles que só fariam o seu número pelo dobro. Infelizmente o teatro é uma arte (sei que por um triz não é crime) e, como artistas, poderiam desvelar um esboço de apreço por outras artes. Disse eu: -Ou entram numa de regional porreirismo e vem cá tocar na boa ou fazem valer os melhores interesses da vossa profissão e sobem-lhes a fasquia.
Pesaram os dados: apesar dos tipos precisarem deles, quem produziria e financiaria todo o projecto seria a Câmara Municipal (pelo menos não seriam roubados e, se fossem, existiriam moradas e telefones), o bar seria explorado pela única danceteria da terra não existindo desse modo uma outra promessa de actividade nocturna nesse fim de semana. Fizeram dois concertos de uma hora cada e ainda convidaram um músico para tocar baixo (sem incremento dos custos para a produção do festival) preocupados com a qualidade do acto. Não lhes deram jantar e tiveram de lá estar pela hora do início da digestão. Abençoados moços.

A minha experiência com actores não foi das melhores, como já se deve notar.

Outras impressões:
Todas as expressões ou termos que utilizarei no próximo parágrafo que estiverem contidas entre aspas transportam fortíssimas cargas de ironia e de dúvida:
Além desses concertos houve outros, houve exposições de "fotografia documental" a cair para o tão presente "momento Kodac", houve objectos ferrujentos espalhados pelo espaço exterior nos quais tropecei duas ou três vezes, houve uma "instalação" num casebre em ruínas feita com sepos podres, um espelho, uma moldura e umas fotocópias espalhadas pelo chão, vi uma "performance" numa casa de banho ("nunca tinha visto tal coisa!" / visceral como se quer... / um passeio pelo Conde Ferreira, só numa de observar os verdadeiros, não fazia mal a quem gosta de simular loucuras), vi uma que me surpreendeu, apesar das gastas referências bíblicas, das quais nem me apercebi. Só não fui dar os parabéns ao artista porque também nunca felicitei os meus professores por me ensinarem.
Apesar de tudo o que não me estimulava, sentia um ar rústico estranhamente sofisticado que me fez entrar na festa. Não sei se foi das folhas de figueira e do projector de vídeo, que felizmente ainda por lá ficou, ou se foi dos temas break-beat, industriais do Paulinho, ou dos temas techno, acid da Concorrência. Provavelmente foi dos gin-tónicos do bar do English Club e da constante sensação de anfitrião.
Até aqui tudo bem...

O tudo Mal: não comento.


Agradecimentos: Malvado pelo convite para me lerem, Ana por continuares sem me falar, Concorrência pelo convite para tocar contigo esta noite, English Club pelas três cervejas, Luís e Joana pela boleia, Lipe pelo teu charme, Binito pelo litro de Ice-Tea que agora vou beber, A Todos Os Amigos que me falaram mesmo depois de eu ter passado o Summer Jam 03 e ou outro tema EuroDance.

Comments:
A FESTA É DE ESTARREJA E MAIS NADA!!

Alo amigo, muito bem ás 6h e 15m, que disposição!
Bom eu gostava de saber como é estes "ENERGUMENOS" que se dizem profissionais, aparecem no Fundão vindos do nada!
"ENERGUMENOS" está bem escrito? não!

Paralelo 40! Mas... Estou preplexo!
Isto é que é dinamizar as Estações Ferroviarias? Assim percebo o contexto dos "Pararelos".

Gostei, acho que se devia ter chamado "pararelos"!

Bom apesar de tudo á que salientar o amigo Miguel, deu o litro e fez "das tripas coração" por uns ignorantes. Miguel estás de parabens porque até pessoal destes consegues "aturar", acho que és um Super Heroi!

Gostava de levar aquela menina muita maluca ao Julio de Matos, pode ser q queira lá ficar para sempre!
Até alunos meus portadores de deficiencia mental, fazem melhor!
Essa menina não é portadora de alguma coisa é só apenas deficiente.
Porque existe pessoas portadoras de uma deficiencia, mas que acima de tudo são pessoas mas ali só vi deficientes, as pessoas não estavam lá!

Acto, cada vez que vir em algum lado este nome fujo a 7 pés!

Com os melhores cumprimentos:
Bazinho, o MAIOR!
 
"E O TUDO BEM, NÃO COMENTO"
BA
 
A cultura segundo Lamark (a Lei do uso e do desuso) & Darwin (princípio da adaptabilidade e selecção natural)


A lua clara e cheia iluminou o meu atribulado caminho orientado pelos dois magos dos sons concorrentes até ao oásis cultural na estação da Fatela Penamacor.
Uma figueira iluminada num quadro ferroviário, uma estação transformada numa sala de exposições... Segundo Darwin, que adapatabilidade ao meio?
Diz-se por aí que a classe artística do Fundão não passa de meia dúzia de curiosos que têm alguns rasgos criativos de vez a vez. Mas o que vi ontem pareceu-me ser bem pior. "Era uma casa muito engraçada não tinha tecto não tinha nada(...)", assim descobri uma instalação sem qualquer leitura aparente, apresentada para as mais sapientes mentes intelectuais capazes das mais diversas divagações.
Confesso que os sons que se fizeram ouvir pelos magos dos pratos giratórios conseguiram criar um êxtase urbano no meio de um acontecimento cultural em que o tempo irá aplicar a Lei do uso e do desuso de Lamarck.
O interessante de tudo foi poder assistir a uma coreografia de grande nível, quase a tocar a fisicalidade dos DV8 (companhia de dança inglesa) de contact improvisation ou bem ao estilo de qualquer "pirata da perna de pau olho de vidro e cara de mau"...
Parece que os princípios Darwinistas da nossa Beira encovada não conseguem actuar.
A cultura é como um prato de gourmet, ou tem qualidade e tem sabor ou azeda e cheira mal.

"Trabalho árduo, devoção total."
Anna Mascolo
 
«PARELELO 40º ou em Paralelo um Fracasso Total»

Quem assune as consequências?


E o povo da Fatela que se foi embora e não percebeu nada!

E A Actriz Vedeta da iniciativa, uma tal Helena (que nem é má actriz, mas violenta pessoa) que andou a levar e dar porrada no público, e as zaragatas entre toda a gente, e os fumos e os copos muito acima do normal...e a Junta de Freguesia e o Vereador Paulo Fernandes a pagarem, ou melhor todos nós contribuintes a contribuir para uns tipos "Curtirem" bué!...

Afinal aquilo foi fraco, muito mau. Com subsídios, mas não atingiu os objectivos da Câmara, né!????....

A malta não se divertiu como prometeram, acabou antes do tempo com toda a gente a levar pancada ..enfim, CULTURA INTELECTUAL FALSA, porque Intelectual a malta do Fundão percebe, aquilo só o Miguel Rainha entende e os seus amigos que dizem que entendem sem entenderem e curtem sem curtir, yah !


O Grave é passarem uma imagem falsa do que aconteceu.

Foi um Fracasso e depois de ter terminado antes da hora, por birra da organização, o Senhor Rainha e os Senhores migueis e Senhora "não sei o quê" Correia do Gabinete Cultural, que estavam no local, deviam demitir-se das suas funções, pois nada fizeram com os organizadores a baterem com estaladas, pontapés e muito mais...no público. Então e a segurança onde estava. Roubaram não sei o quê...e o que temos a ver com isso, tantas cabeças pensantes no gabinete cultural e ninguém pensou nisso?!....

O Vereador que deu a entrevista na página 19 do Jornal do Fundão, sobre o que previa para a iniciativa, devia pedir desculpa ás populações pelos incidentes e fracasso da iniciativa.

Sem público, sem Cultura, sem educação, sem Respeito e sem muito mais…


Quando se assumem projectos de risco, tem de se assumir as consequências. Tenham Tomates, Alfaces, Cebolas da Fatela, quer dizer das quintas da Fatela/Penamacor.


Não fique indiferente. Questionar é um Direito. A Ideia é Boa. A Organização da câmara e do Acto é que foi péssima, muito má.

P) Já agora, não haviam pessoas na Beira Interior, capazes de fazer bem e muito melhor a iniciativa?!

R) Eram amigos do Miguel Rainha e do Vereador e ainda não tinham tido férias este ano.
P) Quanto pagaram pelos estragos ambientais e outros?

R) Nada. Porque a iniciativa é paga pelo Pelouro da Agricultura e Desenvolvimento de mentes em vias de desenvolvimento. Em breve iniciativas PARALELAS vão acontecer em várias estações do concelho, daí os Comboios passarem a ficar em Castelo Branco, com medo de matar algum que esteja na linha, porque estão todos fora da linha!....

L. Cipriano
 
«PARELELO 40º ou em Paralelo um Fracasso Total»

Quem assune as consequências?


E o povo da Fatela que se foi embora e não percebeu nada!

E A Actriz Vedeta da iniciativa, uma tal Helena (que nem é má actriz, mas violenta pessoa) que andou a levar e dar porrada no público, e as zaragatas entre toda a gente, e os fumos e os copos muito acima do normal...e a Junta de Freguesia e o Vereador Paulo Fernandes a pagarem, ou melhor todos nós contribuintes a contribuir para uns tipos "Curtirem" bué!...

Afinal aquilo foi fraco, muito mau. Com subsídios, mas não atingiu os objectivos da Câmara, né!????....

A malta não se divertiu como prometeram, acabou antes do tempo com toda a gente a levar pancada ..enfim, CULTURA INTELECTUAL FALSA, porque Intelectual a malta do Fundão percebe, aquilo só o Miguel Rainha entende e os seus amigos que dizem que entendem sem entenderem e curtem sem curtir, yah !


O Grave é passarem uma imagem falsa do que aconteceu.

Foi um Fracasso e depois de ter terminado antes da hora, por birra da organização, o Senhor Rainha e os Senhores migueis e Senhora "não sei o quê" Correia do Gabinete Cultural, que estavam no local, deviam demitir-se das suas funções, pois nada fizeram com os organizadores a baterem com estaladas, pontapés e muito mais...no público. Então e a segurança onde estava. Roubaram não sei o quê...e o que temos a ver com isso, tantas cabeças pensantes no gabinete cultural e ninguém pensou nisso?!....

O Vereador que deu a entrevista na página 19 do Jornal do Fundão, sobre o que previa para a iniciativa, devia pedir desculpa ás populações pelos incidentes e fracasso da iniciativa.

Sem público, sem Cultura, sem educação, sem Respeito e sem muito mais…


Quando se assumem projectos de risco, tem de se assumir as consequências. Tenham Tomates, Alfaces, Cebolas da Fatela, quer dizer das quintas da Fatela/Penamacor.


Não fique indiferente. Questionar é um Direito. A Ideia é Boa. A Organização da câmara e do Acto é que foi péssima, muito má.

P) Já agora, não haviam pessoas na Beira Interior, capazes de fazer bem e muito melhor a iniciativa?!

R) Eram amigos do Miguel Rainha e do Vereador e ainda não tinham tido férias este ano.
P) Quanto pagaram pelos estragos ambientais e outros?

R) Nada. Porque a iniciativa é paga pelo Pelouro da Agricultura e Desenvolvimento de mentes em vias de desenvolvimento. Em breve iniciativas PARALELAS vão acontecer em várias estações do concelho, daí os Comboios passarem a ficar em Castelo Branco, com medo de matar algum que esteja na linha, porque estão todos fora da linha!....

L. Cipriano
 
Talvez o Pedro tenha de Explicar as suas ideias culturais, mas também o Senhores da Câmara da Cultura.

Eu sei que o Fiuza, usa e abusa do Granito, como se viu recentemente a atingir o actor Nuno Henriques, mas esse trabalha. Tem objectivos defenidos e atinge público, enche salas e vai a todo o lado. Cumpre com aquilo a que se propõe. A Comédia é Popular, as nossas populações gostam...enfim, quanto ao trabalho dele na Poesia não podemos comparar porque tem um nível muito elevado, e só podemos aplaudir e pedir porque não faz mais réctitas pelo Concelho.
Agora o amigo Fiuza, tem de apresentar trabalho, para podermos comentar.
Parece que isso lá na Fatela, foi Fatela. Mas tentou-se fazer alguma coisa. Para a próxima, não se deve repetir a brincadeira e aprender com os erros. Foi mau, Corta.

Pedro, brinda-nos com uma iniciativa cultural digna desse nome, para vermos a tua organização. A dos outros já vimos, no Xisto, No Vento, No Cale, do Nuno Henriques, que foram positivas, da Fatela e do Acto, Negativas, mas a tua não a classificamos porque está em branco.

Xau, camaradas graniticas.
 
Talvez o Pedro tenha de Explicar as suas ideias culturais, mas também o Senhores da Câmara da Cultura.

Eu sei que o Fiuza, usa e abusa do Granito, como se viu recentemente a atingir o actor Nuno Henriques, mas esse trabalha. Tem objectivos defenidos e atinge público, enche salas e vai a todo o lado. Cumpre com aquilo a que se propõe. A Comédia é Popular, as nossas populações gostam...enfim, quanto ao trabalho dele na Poesia não podemos comparar porque tem um nível muito elevado, e só podemos aplaudir e pedir porque não faz mais réctitas pelo Concelho.
Agora o amigo Fiuza, tem de apresentar trabalho, para podermos comentar.
Parece que isso lá na Fatela, foi Fatela. Mas tentou-se fazer alguma coisa. Para a próxima, não se deve repetir a brincadeira e aprender com os erros. Foi mau, Corta.

Pedro, brinda-nos com uma iniciativa cultural digna desse nome, para vermos a tua organização. A dos outros já vimos, no Xisto, No Vento, No Cale, do Nuno Henriques, que foram positivas, da Fatela e do Acto, Negativas, mas a tua não a classificamos porque está em branco.

Xau, camaradas graniticas.
 
“Transforma-se o amador na cousa amada, em virtude do muito imaginar”
Camões

Serenidade, não se deixem melindrar. Ponham comida ao lume e sintam o vapor etéreo insinuando-se pela casa até embaciar o vosso ecrã. Depois desloquem-se calmamente até ao sofá, liguem a TV e aguardem a chuva, aquela que limpará todos os percevejos. Repousem, não gastem os dedos a escrever merda. Imaginem mamas bamboleantes, brinquem ao ócio, toquem-se com as mãos afiveladas de nívea e sem o cadastro da tinta do lápis, sintam o prazer plangente de estar só contemplando o nada, fantasiando a matéria. Transformem a vossa lassidão e frustração num sono profundo, sem a interferência sempre inoportuna dos sonhos. Não pensem, nem sintam. Descansem apenas, pobres almas!

Ass: Pascal
 
Ninguém Comenta que o GICC despedui os ACTORES todos e chegou a ter uma empregada da Limpeza a fazer Teatro nos Palcos, subdiados pelo Ministério e Camaras da covilhã, Fundão e outras????

Porque será que o GICC está nas ruas da amargura?

Porque será que anda gende que se dizia Artista de primeiro plano, a pedir trabalho nos Cafés?


O GICC - Grupo de Invisuais da Cultura da Cunha, ondam agora podres. Morreram nas suas próprias tricas.

O Fundão, não se pode afundar no Fundo!...


Elevem o nível. Discutam Eça de Queiroz ou a Arquetectura das Piscinas, ou a recuperação do património.


Alexandre Soares
 
A senhora Alexandra Soares, o dirigente da oposição e o Cipriano dos comentários e nalguns momentos o “João da concorrência” não elevam o nível e apenas exaltam, com um estranho orgulho insano, pequenos grãos podres numa praia onde quase tudo tem sido francamente positivo, embora seja mais fácil apontar o dedo ao penico azul porque é azul, à piscina porque não é Bauhaus, à moagem porque se perderam 2 sacas de farinha, ao cabelo loiro de uma secretária, a um actor popular porque é popular, a um “paralelo” porque houve 2 empurrões. Nada mais provinciano, fácil e sectário. Acho que devem mostrar-se críticos em relação àquilo que os atormenta, mas vejam um pouco mais além. Os senhores são tão sectários e cegos como os fiúzas. Aprendam alguma coisa de construtivo e de abrangente. Falem daquilo que conhecem totalmente e não só parcial ou sectariamente. Já que gosta tanto de Eça de Queirós leia ou releia alguns dos seus livros e sinta bem o que se passa neste país, também em termos da crítica baixa, gratuita, sectária, hipócrita, sensacionalista, demagógica e fora da realidade que se faz, e da actuação dos artistas pedantes. Se não quiser ir à sua estante poeirenta, e saber o que se passa em particular no Fundão, leia todos os comentários construtivos do Pascal, do Delgado e do Salvado ao texto do Fiúza, e também o texto de Rui Pelejão ilustrado por uma ovelha. Duas correcções rápidas aos comentários de pascal e fiúza: Os slogans do “1984” são “Guerra é paz”, “liberdade é escravidão” e “ignorância é força”, o que ainda se ajusta mais ao Fiúza; pascal, quando disse que mais valia dedicar-se aos porcos, não se referiu ao triunfo dos porcos, mas sim ao “Pocilga” de Pasolini. Pegando numa das interrogações do Pascal, porque não se juntam os fiúzas para animar as tardes desportivas da SporTV? Os vossos guinchos e grunhidos têm que ser reconhecidos nacional e internacionalmente. Aceitem o meu modesto desafio, dêem-lhes uma ressonância mundial.

Professor de sânscrito para surdos-mudos.
 
Cheguei agora do Festival do Vento, de Castelo Novo, dum encontro de poetas ibéricos que me ficará para sempre na memória mais autêntica. Versos mágicos soprados pelo vento. Tenho pena de não ter ali estado o senhor Fernando Paulouro, certamente compreenderia a minha emoção.
Sabem porque não estavam lá os graníticos efectivos? Eu digo-vos porquê: porque se ouviu a voz da poesia, porque a chuva parou para o vento declamar, porque se ouviu a voz da cultura mais genuína, mais humana, mais pura, porque se viram os olhos das pessoas vibrarem, porque se viram as crianças sorrir rimando com a atmosfera, porque se ouviu a voz duma cultura ibérica e multidimensional, porque aquele pequeno local da lagariça se tornou universal pela poesia e pela participação daquelas pessoas. Onde estava o Nuno Miguel Henriques para aprender a declamar? Onde estavam os fiúzas e amigos da oposição? Onde estavam os professores e alunos de literatura do Fundão para aprenderam a ensinar e a amar poesia? Não podiam estar…O seu espírito alienado, ortodoxo e fechado não lhes permite aguentar tanta poesia. Não conseguem estar à altura nem do local nem do universal, são energúmenos sem memória e sem a mínima poesia ou humor, que só gostam de si próprios. Mas vendo bem, ainda bem que não estiveram lá, para não taparem a vista das pessoas nem para calarem a voz do vento.

Ass: Pascal
 
Caro Pascoal,


Eu também estive nos Encontros do Vento, mas pelos vistos não tivemos a mesma vista, pois eu curiosamente vi lá o actor Nuno Henriques, como estive na Faleta e vi lá o Nuno M Henriques, o Pedro Fiúza e outros intelectuais do concelho.
Afinal eles até vão ás coisas, parece é que conhecemos pessoas diferentes, só assim se compreende que a gente tenha opiniões diferentes.
Quem não vi lá pela Fatela foi o Miguel Rainha, o das Ovelhas, talvez estivesse noutras horas, antes da porrada…
Malta, o que é importante é que as coisas se mexam, e já agora é bom termos um concelho com gente importante além do Guterres. O Fiuza, o Nuno, o Salvado, o Frexes enfim todos são importantes, e ainda bem que são cá do Fundão, sempre é melhor do que serem de Estareja, como esse Acto. Pelo menos pagam impostos locais…

Até para a semana,

Salvado
 
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