sábado, julho 17

Deram um TAPa na TAP

Confesso que não sou propriamente especialista em questões de aviação comercial e muito menos nos meandros da sua gestão. O que eu sei é que, desde que me lembro de ouvir falar da nossa transportadora aéra, as únicas notícias eram as que davam conta do passivo crónico e galopante, das constantes greves e contestações dos trabalhadores, enfim de um caos em termos de gestão. Até à entrada em cena de um senhor brasileiro para o cargo de administrador-delegado: em quatro ou cinco anos Fernando Pinto e a sua equipa inverteram o panorama da TAP, foram gradualmente reduzindo o passivo, delinearam estratégias e apostaram em sectores lucrativos para a empresa, reavaliaram os destinos e escolheram outras parcerias (já toda a gente se ia esqucendo da infeliz negociata com a Swiss Air). Mas a mais louvável conquista desta administração foi ter conseguido sentar à mesma mesa os vários sindicatos dos diversos sectores da TAP, e ter conseguido que (todos) os trabalhadores partilhassem de uma mesma vontade de recuperação da empresa de que faziam parte.
Agora Fernando Pinto está de saída. E, por muito que o negue, são inegáveis as incompatibilidades com o presidente da transportadora, Cardoso e Cunha. Não conheço o conteúdo dessas querelas mas questiono-me porque é que se deixa sair assim uma pessoa que mostrou uma enorme competência, dedicação e espírito de missão. Porque é que não se questiona antes a posição do senhor barão Cunha? Será porque é um cargo de nomeação política? E numa altura em que a contenção financeira é a palavra de ordem, como é que se continuam a permitir verdadeiros crimes com dinheiros públicos (alguém foi responsabilizado pela verdadeira orgia despesista na construção da Ponte Europa, em Coimbra?) e não há qualquer esforço para recompensar a competência?

Comments:
Os privados sabem melhor gerir?

Em que livro de Gestão é que isso vem?
 
Não há razões para privatizar a TAP se agora já dá lucro!

O grande exemplo de uma má privatização é privatizar algo que tem o monópolio absoluto de um mercado. Por exemplo a PT ou como o actual governo pretende as Águas!

Não há ADSL mais barato, porque a PT tem o monópolio da rede fixa. Alugando a sua rede fixa aos outros operadores, fixa à partida um preço mínimo!

Como empresa privada, não tem como principal preocupação o desenvolvimento do país, mas sim o interesse dos seus acionistas.

Para mim, o problema da Gestão Privada ou pública não se coloca. Pois a empresa pode ser pública e ter Gestão privada, como os Hospitais! Uma gestão por objectivos. De certa forma a TAP já tem uma gestão privada, já não é feita por funcionários publicos, mas por pessoal contratadas para o efeito.

O Cardoso e Cunha é que é um manfio de um Funcionário Publico, que não fez nenhum e quer ficar com o porco só para ele!

A Tap, como empresa pública, pode ter determinadas estratégias de interesse nacional, que uma empresa privada não tem obrigação de ter!
 
Não há razões para privatizar a TAP se agora já dá lucro!

O grande exemplo de uma má privatização é privatizar algo que tem o monópolio absoluto de um mercado. Por exemplo a PT ou como o actual governo pretende as Águas!

Não há ADSL mais barato, porque a PT tem o monópolio da rede fixa. Alugando a sua rede fixa aos outros operadores, fixa à partida um preço mínimo!

Como empresa privada, não tem como principal preocupação o desenvolvimento do país, mas sim o interesse dos seus acionistas.

Para mim, o problema da Gestão Privada ou pública não se coloca. Pois a empresa pode ser pública e ter Gestão privada, como os Hospitais! Uma gestão por objectivos. De certa forma a TAP já tem uma gestão privada, já não é feita por funcionários publicos, mas por pessoal contratadas para o efeito.

O Cardoso e Cunha é que é um manfio de um Funcionário Publico, que não fez nenhum e quer ficar com o porco só para ele!

A Tap, como empresa pública, pode ter determinadas estratégias de interesse nacional, que uma empresa privada não tem obrigação de ter!
 
Viva o direito ao anonimato!

Aquilo que eu defendi foi, a TAP continua ser o maior acionista e entregar a gestão aos privados.

Não há nenhuma razão objectiva para que se os acionistas forem privados a gestão ser melhor, basta que o estado cumpra o seu papel de acionista, como outros qualquer acionista.

Pois, também não sei se na europa não haverá mais companhias àreas com o estado como acionista é melhor pesquisares primeiro.

Os privados não são nenhum demónios, procuram é apenas os seus interesses, é claro como água!

Determinadas discussões, encalham sempre numa questão de "Escolha".

Eu escolho o meu modo de vida, principios, acções, modo de conduta, e escolha também o sistema socio-económico onde quero viver. Isso não se discute, é uma escolha.

Sabes, é que se o estado se portar mal, podemos sempre mandá-lo embora, e as empresas privadas não! (é o capitalismo democrático)

Apoio a iniciativa privada, força! Mas não apoio quem quer engordar às contas das joias da família ( entenda-se família como sendo o Estado ) Comprar uma empresa do Estado é sempre tão bom, já tem mercado, por vezes o monópolio, o que é que um empresário quer mais!

Sempre é mais dificil do que construir um negócio a partir do nada!

O 25 Abril já foi a muito tempo! É verdade, estamos a tentar apagá-lo? Temos vergonha dele? Ou estamos numa dialética constante com a nossa consciência social.
 
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