sexta-feira, maio 14

Sud-Expresso

A humidade de Abril e o nevoeiro madrugador que rasteja do Mondego até á universidade sufocam-me. A quente euforia da noite anterior transformou-se mais uma vez em frustração, desespero e solidão.
Não consegui pregar olho! Este sentimento de culpa está prestes a acabar com a pouca auto-estima que me resta. Não consigo livrar-me deste peso de consciencia. Esta pedra que se encaixa no peito e que deixa pouco espaço para respirar. Há uma semana atrás comecei a suspirar mas já nem isso me vale, a consciencia volta a repor com firmeza aquela pedra maldita mesmo no centro do peito. Alguma coisa vai ter de mudar...
A minha decisão estava tomada desde o princípio deste ano mas a esperança de um acontecimento qualquer que pudesse mudar o rumo das coisas fez-me adiar a partida.
Levantei a cabeça da almofada e decidi escrever umas considerações aos amigos... Agora já não havia razões para ficar...

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