terça-feira, abril 13
Cloro para os olhos, cagalhões à água
A pissina coberta do Fundão foi assolada por um mal muito comum em Portugal – a javardeira.
É pena que não haja um Jogos Olímpicos da Badalhoquice, para podermos arrebatar uma pázada de medalhas.
Já que a nadar não chegamos ao ouro, podia-se instituir os 50 metros arroto, os 100 metros do peido, os 200 metros da escarreta e as estafetas em caralhada, que iam ver os recordes olímpicos nestas dificeis disciplinas a tombarem que nem tordos.
Pobres autarcas que andam a gastar uma pipa de massa em cloro para os olhos dos eleitores e a prometerem oásis de esperança aquecida, vendo os seus altos designios e nobres intenções alvo da mais funesta carga de cagalhões.
Nas pissinas aquecidas do Fundão, andam cagalhões submarinos a perturbar a paz das braçadas fundenenses e o sono dos autarcas. Quanto a mim, trata-se do mais puro acto de terrorismo escatológico, certamente patrocinado pela oposição ou pelas forças anarquistas, que encontraram nas fezes, a arma química para semear o pânico nas hostes subitamente bracejantes e nos cristãos-novos da hidroginástica.
Não é de descurar o cenário mais conspirativo, que atribui a autoria moral dos atentados anais, a construtores civis despeitados pelo facto das piscinas aquecidas estarem a provocar um forte abalo nas vendas de condominios com piscina e jacuzzi interior.
O que sobra disto é que andam uns rufias incontinentes a lançar torpedos de merda nos pilares da política autárquica.
Como qualquer ataque terrorista, não se sabe de onde vem, nem a que horas vem, e por isso todos os sistemas de vigilância e policiamento do rectângulo azul se têm demonstrado insuficientes para detectar os “jihad`s” da farpola, para desespero do senhor vereador das pissinas, que num dramático apelo à população pediu que os cidadãos apontassem a dedo aos criminosos. Um apelo tão dramático como histórico, já que pela primeira vez nos “anais” do poder autárquico em Portugal, um vereador apelou à população para “bufar” a identidade do cagalhão desconhecido.
E assim vai a glória do mundo.
É pena que não haja um Jogos Olímpicos da Badalhoquice, para podermos arrebatar uma pázada de medalhas.
Já que a nadar não chegamos ao ouro, podia-se instituir os 50 metros arroto, os 100 metros do peido, os 200 metros da escarreta e as estafetas em caralhada, que iam ver os recordes olímpicos nestas dificeis disciplinas a tombarem que nem tordos.
Pobres autarcas que andam a gastar uma pipa de massa em cloro para os olhos dos eleitores e a prometerem oásis de esperança aquecida, vendo os seus altos designios e nobres intenções alvo da mais funesta carga de cagalhões.
Nas pissinas aquecidas do Fundão, andam cagalhões submarinos a perturbar a paz das braçadas fundenenses e o sono dos autarcas. Quanto a mim, trata-se do mais puro acto de terrorismo escatológico, certamente patrocinado pela oposição ou pelas forças anarquistas, que encontraram nas fezes, a arma química para semear o pânico nas hostes subitamente bracejantes e nos cristãos-novos da hidroginástica.
Não é de descurar o cenário mais conspirativo, que atribui a autoria moral dos atentados anais, a construtores civis despeitados pelo facto das piscinas aquecidas estarem a provocar um forte abalo nas vendas de condominios com piscina e jacuzzi interior.
O que sobra disto é que andam uns rufias incontinentes a lançar torpedos de merda nos pilares da política autárquica.
Como qualquer ataque terrorista, não se sabe de onde vem, nem a que horas vem, e por isso todos os sistemas de vigilância e policiamento do rectângulo azul se têm demonstrado insuficientes para detectar os “jihad`s” da farpola, para desespero do senhor vereador das pissinas, que num dramático apelo à população pediu que os cidadãos apontassem a dedo aos criminosos. Um apelo tão dramático como histórico, já que pela primeira vez nos “anais” do poder autárquico em Portugal, um vereador apelou à população para “bufar” a identidade do cagalhão desconhecido.
E assim vai a glória do mundo.