quarta-feira, dezembro 17
Licença de Porte de Cinzeiro
O Estado de Nova Iorque decidiu proibir os cinzeiros em locais públicos. A explicação é simples – o cinzeiro é um convite a fumar; quando não têm cinzeiros por perto as pessoas sentem-se inibidas em puxar do cigarrinho.
A pueril explicação esconde mais um avanço dessa autêntica cruzada contra os fumadores, que a vanguarda do pensamento higiénico prossegue nos EUA.
Na mesma cidade onde o porte de arma e o seu licenciamento é mais banal do que comprar bilhetes do metropolitano, o porte de cinzeiro passa a ser punido por lei.
Estamos já a imaginar o mercado negro que esta medida vai fazer florescer, com um comércio subterrâneo de cinzeiros importados da Rússia, a inundar as catedrais do bas-fond nova iorquino.
A notícia que o Público copiou (quase literalmente) do Herald Tribune com prazdo de validade de Novembro (as vantagens de andar de avião, lemos na imprensa internacional as notícias que os pasquins cá do burgo vão requentar um mês depois), mostra a face visível de um novo fascismo higiénico que contamina a terra das pseudo-liberdades individuais, e que corre o risco de se tornar uma pandemia Pan-Europeia.
Felizmente há alguns traços de grosseirismo cultural que impediriam essa medida de ser bem sucedida em Portugal. Imaginem só, o “Tuga fumantes” típico (casta em que orgulhosamente me incluo)
– Ó que chefe, traga aí um cinzeirinho. – Ai não há, toma lá já com a birisca no pires do café, ou na alcatifa merdosa.
Para os portugueses a falta de cinzeiros nunca constituiu inibição de fumar, não há cinzeiro vai a beata para o chão, que esta merda é bio-degradável.
Felizmente, a nossa falta de civismo ainda nos vai defender dos avanços do fascismo higiénico.
Para eles uma longa e extensa baforada nas trombas ! Ó como diria o outro – Vai mas é lamber cinzeiros ó palhaço !
PS: A FIFA quer proibir os treinadores de fumar durante os jogos, a medida higiénica podia ser um bom pretexto para umas chicotadas psicológicas, mas vai é obrigar os “misteres” viciados a ir fumar um cigarrinho às escondidas, em vez de estarem a fazer as substituições e a dar a táctica. Nalguns casos isso até seria positivo, vejam o caso do inepto treinador do Sporting, quanto mais fumar, menos perturba a equipa.
A pueril explicação esconde mais um avanço dessa autêntica cruzada contra os fumadores, que a vanguarda do pensamento higiénico prossegue nos EUA.
Na mesma cidade onde o porte de arma e o seu licenciamento é mais banal do que comprar bilhetes do metropolitano, o porte de cinzeiro passa a ser punido por lei.
Estamos já a imaginar o mercado negro que esta medida vai fazer florescer, com um comércio subterrâneo de cinzeiros importados da Rússia, a inundar as catedrais do bas-fond nova iorquino.
A notícia que o Público copiou (quase literalmente) do Herald Tribune com prazdo de validade de Novembro (as vantagens de andar de avião, lemos na imprensa internacional as notícias que os pasquins cá do burgo vão requentar um mês depois), mostra a face visível de um novo fascismo higiénico que contamina a terra das pseudo-liberdades individuais, e que corre o risco de se tornar uma pandemia Pan-Europeia.
Felizmente há alguns traços de grosseirismo cultural que impediriam essa medida de ser bem sucedida em Portugal. Imaginem só, o “Tuga fumantes” típico (casta em que orgulhosamente me incluo)
– Ó que chefe, traga aí um cinzeirinho. – Ai não há, toma lá já com a birisca no pires do café, ou na alcatifa merdosa.
Para os portugueses a falta de cinzeiros nunca constituiu inibição de fumar, não há cinzeiro vai a beata para o chão, que esta merda é bio-degradável.
Felizmente, a nossa falta de civismo ainda nos vai defender dos avanços do fascismo higiénico.
Para eles uma longa e extensa baforada nas trombas ! Ó como diria o outro – Vai mas é lamber cinzeiros ó palhaço !
PS: A FIFA quer proibir os treinadores de fumar durante os jogos, a medida higiénica podia ser um bom pretexto para umas chicotadas psicológicas, mas vai é obrigar os “misteres” viciados a ir fumar um cigarrinho às escondidas, em vez de estarem a fazer as substituições e a dar a táctica. Nalguns casos isso até seria positivo, vejam o caso do inepto treinador do Sporting, quanto mais fumar, menos perturba a equipa.