quarta-feira, dezembro 10
Eleitoralismo à americana
Com o aproximar das eleições presidenciais do próximo ano, é já evidente a obsessão eleitoralista na agenda e na estratégia política da administração Bush. Perante o atoleiro caótico em que se transformou o Iraque após a invasão, onde as baixas entre os soldados norte-americanos não para de crescer, Bush apressou-se a revelar, num golpe de rins notável, que a sua intenção é agora acelerar a transferência de poder para os iraquianos. No dia da Acção de Graças, feriado nacional e dia de festa familiar por excelência nos Estados Unidos, o presidente não resistiu a montar um espectáculo ao melhor estilo holliwodesco. Para mostrar aos eleitores que o seu presidente dá força "aos seus homens" na linha da frente, a Casa Branca programou uma espectacular e bem encenada viagem "secreta" ao Iraque, acompanhada, claro está, por um conjunto bem seleccionado de meios de comunicação. Ao que parece, a coisa até meteu um peru de plástico para consumo televisivo e mediático.
Agora, segundo alguns jornais de referência estadounidenses, Bush prepara-se para tirar mais um coelho da cartola no grande espectáculo eleitoral americano: anunciar um projecto espacial ambicioso, que prevê o retorno dos norte-americanos à Lua, quem sabe até uma pioneira viagem a Marte. Compreende-se. Para conseguir a sua reeleição, Bush bem precisa que os seus concidadãos estejam "na lua".
Agora, segundo alguns jornais de referência estadounidenses, Bush prepara-se para tirar mais um coelho da cartola no grande espectáculo eleitoral americano: anunciar um projecto espacial ambicioso, que prevê o retorno dos norte-americanos à Lua, quem sabe até uma pioneira viagem a Marte. Compreende-se. Para conseguir a sua reeleição, Bush bem precisa que os seus concidadãos estejam "na lua".