segunda-feira, novembro 24
Tudo treme na taça americana
Pois é, tudo treme. Tremem os investidores endinheirados, tremem os políticos pela vergonha das decisões tomadas e sua consequente descredibilização, tremem os promotores turísticos, excitados com a mediatização da marca "PORTUGAL", tremem os mesmos promotores, mas no campo imobiliário, com a visão de mais uma "expo-lux" e a sacada de condomínios "top model" a reboque do progresso, tudo isto em mais um sítio previligiado deste paraizososinho à beira-mar plantado. Mas não é só isto que treme, também tremem os pedreiros e os contribuintes, tremem os pescadores e trabalhadores que continuam, pelas políticas da União, a ser empurrados para terra, onde são depois chutados para lado nenhum pelas sucessivas políticas desastrosas dos sucessivos governos de marca "PORTUGAL".
No "Público" de ontem, Domingo, apresentavam-se alguns generais desta nova batalha nacional, o magnata armador, o arquitecto velejador, o investidor salva vidas. Vivemos num país de Mar, é normal. No mesmo artigo pediam-se opiniões a vários arquitectos de renome do panorama actual nacional, mais propriamente de Lisboa, a opinião sobre a "Revolução de Pedrouços"e algumas sugestões para o sítio. Sugere-se a leitura atenta da opinião delineada pelo Arquitecto Manuel Graça Dias, que, apesar de algo extremista se assume como pedrada no charco do perpétuo Português Suave do sim, talvez. Sugestões? Zonas de Lazer e Comércio... Como se Portugal fosse feito e se fizesse são de lazer e comércio.
Nem oito nem oitenta, a Expo foi de facto uma revolução positiva na zona em que nasceu, bem ou mal, trouxe benefícios inegáveis à cidade.
em questão é outra. Para quê? Não haverá outras estratégias de desenvolvimento sustentado aplicáveis em zonas em que o que são necessário é resgatarem-se para a cidade e não para meia dúzia de afortunados.
O mesmo Arquitecto deixa no ar uma questão essencial: Será que a habitação social, por exemplo, não tem o mesmo direito de usufruir da cidade e do rio, não seria essa uma marca de modernidade civilizacional que poderia ser decisiva na postura cívica do país?
A verdade é que a DocaPesca de Pedrouços pertence, não só à cidade como às gerações de pescadores que ali escreveram as suas vidas, que agora tremem.
À falta de melhor, sempre podem fazer uma equipa portuguesa, que leve ainda mais longe o longínquo orgulho da marca "PORTUGAL".
No "Público" de ontem, Domingo, apresentavam-se alguns generais desta nova batalha nacional, o magnata armador, o arquitecto velejador, o investidor salva vidas. Vivemos num país de Mar, é normal. No mesmo artigo pediam-se opiniões a vários arquitectos de renome do panorama actual nacional, mais propriamente de Lisboa, a opinião sobre a "Revolução de Pedrouços"e algumas sugestões para o sítio. Sugere-se a leitura atenta da opinião delineada pelo Arquitecto Manuel Graça Dias, que, apesar de algo extremista se assume como pedrada no charco do perpétuo Português Suave do sim, talvez. Sugestões? Zonas de Lazer e Comércio... Como se Portugal fosse feito e se fizesse são de lazer e comércio.
Nem oito nem oitenta, a Expo foi de facto uma revolução positiva na zona em que nasceu, bem ou mal, trouxe benefícios inegáveis à cidade.
em questão é outra. Para quê? Não haverá outras estratégias de desenvolvimento sustentado aplicáveis em zonas em que o que são necessário é resgatarem-se para a cidade e não para meia dúzia de afortunados.
O mesmo Arquitecto deixa no ar uma questão essencial: Será que a habitação social, por exemplo, não tem o mesmo direito de usufruir da cidade e do rio, não seria essa uma marca de modernidade civilizacional que poderia ser decisiva na postura cívica do país?
A verdade é que a DocaPesca de Pedrouços pertence, não só à cidade como às gerações de pescadores que ali escreveram as suas vidas, que agora tremem.
À falta de melhor, sempre podem fazer uma equipa portuguesa, que leve ainda mais longe o longínquo orgulho da marca "PORTUGAL".