quinta-feira, outubro 23
Uma frase de Fialho d’Almeida—Doutor Demónio
Fialho d’Almeida escolheu como psedónimo o terrivel nome de Valentim Demónio. Em jornais de Lisboa assinou crónicas ásperas, onde zurziu os pulhas de todos os quadrantes ideológicos do seu tempo. A pena endiabrada leva-o a construir uma obra fragmentada, de contos e crónicas. Imortaliza-se em Os Gatos—crónicas publicadas em jornais de Lisboa entre 1889 e 1894 e mais tarde reunida em seis volumes.Também ele à sua maneira defeniu aquilo que deve conter a escrita. A frase escolhida fui encontra-la numa recente viagem ao alentejo, no Jazigo onde está enterrado em Cuba. Uma epígrafe com palavras gravadas a bronze onde dois gatos muito negros o guardam:
"Miar pouco, arranhar sempre e não calar nunca"
"Miar pouco, arranhar sempre e não calar nunca"