sexta-feira, outubro 24
Pura brilhantina política
Em tempos, quando era Ministro da Cultura, o sr. Manuel Maria, no tom jocoso que o caracteriza, acusou Marcelo Rebelo de Sousa (então líder da oposição) de ser - pura gelatina política. Esta semana, mais provas fossem necessárias, o sr. Manuel Maria revelou ser aquilo que há muito já dele se sabia - pura brilhantina política.
A carta aberta escrita aos militantes do PS, que o DN deu à estampa como se fosse um mero suplemento da "Acção Socialista", constitui um dos mais repugnantes gestos de oportunismo e cabotinismo da política portuguesa dos últimos tempos.
O que não é dizer pouco, sabendo nós como a Política à Portuguesa constitui terreno de estrume fácil.
Não está em causa o conteúdo pastoso da epistolar, que se limita a ser um trombone devidamente amplificado de uma súmula de opiniões de comentadores devidamente credenciados pela direita, para exercitarem tiro aos patos socialistas.
O óbvio da declaração de guerra à direcção do PS, é confrangedor pela sua vacuidade e previsibilidade. O Sr. Manuel Maria, como de costume, não acrescenta nada, não tem uma ideia própria, não tem um rasgo de originalidade. À laia de uma Selecção do Reader´s Digest, limita-se a reproduzir uma catadupa de argumentos que uma fileira extensa de comentadores haviam avançado muito antes dele.
Que foi um erro grosseiro o PS colar-se a um processo judicial contra um dos seus ilustres dirigentes, já todos o sabíamos; que o discurso da cabala política e das maquinações sombrias das forças das trevas é um deliruns tremens que só conduz ao abismo; isso também já todos sabíamos. Que Ferro Rodrigues é um líder a prazo de validade estragado; isso também não constitui novidade para ninguém.
O que o Sr. Manuel Maria se limitou a fazer, foi despejar um chorrilho de banalidades na primeira página de um jornal dito de referência, mas que se presta a favores alcoviteiros, cujo interesse, no limite, se esgota nos lençóis imundos do Largo do Rato.
O que o DN fez, foi dar a Manuel Maria o tempo e espaço para este delirante senhor se candidatar oficialmente a salvador da nação socialista.
Candidatura aliá pronunciada no dia seguinte a saír do Governo de António Guterres, momento a partir do qual se empenhou a desferir facadas nas costas dos seus antigos companheiros de Concelho de Ministros, com quem partilhou os destinos da Nação durante quatro anos, e donde saíu como se nunca lá tivesse sentado o peneirento traseiro.
O Dr. Manuel Maria Carrilho tem todas as qualidades que fazem a argamassa de um político de sucesso em Portugal: É imensamente vaidoso, tem uma esposa bonita e colunável, é desprovido de qualquer ideia para Portugal, é manhoso e mediático (por via matrimonial), já deu mostras de saber cultivar a arte da punhalada nas costas, é clinicamente desleal e desmeduradamente ambicioso.
Imensas qualidades para vingar na política portuguesa. Felizmente não é bonito, senão podia já mandar redecorar o Palácio de S. Bento. O Sr. Santana Lopes que se cuide, porque o Senhor Manuel Maria vai a caminho, e este sabe lutar com as mesmas armas.
Infelizmente há um travão para a carreira meteórica do Sr. Manuel Maria - são os militantes socialistas, que apesar de todos os defeitos, costumam gostar pouco de gente desleal. Mas isso são contas de outro rosário.
A carta aberta escrita aos militantes do PS, que o DN deu à estampa como se fosse um mero suplemento da "Acção Socialista", constitui um dos mais repugnantes gestos de oportunismo e cabotinismo da política portuguesa dos últimos tempos.
O que não é dizer pouco, sabendo nós como a Política à Portuguesa constitui terreno de estrume fácil.
Não está em causa o conteúdo pastoso da epistolar, que se limita a ser um trombone devidamente amplificado de uma súmula de opiniões de comentadores devidamente credenciados pela direita, para exercitarem tiro aos patos socialistas.
O óbvio da declaração de guerra à direcção do PS, é confrangedor pela sua vacuidade e previsibilidade. O Sr. Manuel Maria, como de costume, não acrescenta nada, não tem uma ideia própria, não tem um rasgo de originalidade. À laia de uma Selecção do Reader´s Digest, limita-se a reproduzir uma catadupa de argumentos que uma fileira extensa de comentadores haviam avançado muito antes dele.
Que foi um erro grosseiro o PS colar-se a um processo judicial contra um dos seus ilustres dirigentes, já todos o sabíamos; que o discurso da cabala política e das maquinações sombrias das forças das trevas é um deliruns tremens que só conduz ao abismo; isso também já todos sabíamos. Que Ferro Rodrigues é um líder a prazo de validade estragado; isso também não constitui novidade para ninguém.
O que o Sr. Manuel Maria se limitou a fazer, foi despejar um chorrilho de banalidades na primeira página de um jornal dito de referência, mas que se presta a favores alcoviteiros, cujo interesse, no limite, se esgota nos lençóis imundos do Largo do Rato.
O que o DN fez, foi dar a Manuel Maria o tempo e espaço para este delirante senhor se candidatar oficialmente a salvador da nação socialista.
Candidatura aliá pronunciada no dia seguinte a saír do Governo de António Guterres, momento a partir do qual se empenhou a desferir facadas nas costas dos seus antigos companheiros de Concelho de Ministros, com quem partilhou os destinos da Nação durante quatro anos, e donde saíu como se nunca lá tivesse sentado o peneirento traseiro.
O Dr. Manuel Maria Carrilho tem todas as qualidades que fazem a argamassa de um político de sucesso em Portugal: É imensamente vaidoso, tem uma esposa bonita e colunável, é desprovido de qualquer ideia para Portugal, é manhoso e mediático (por via matrimonial), já deu mostras de saber cultivar a arte da punhalada nas costas, é clinicamente desleal e desmeduradamente ambicioso.
Imensas qualidades para vingar na política portuguesa. Felizmente não é bonito, senão podia já mandar redecorar o Palácio de S. Bento. O Sr. Santana Lopes que se cuide, porque o Senhor Manuel Maria vai a caminho, e este sabe lutar com as mesmas armas.
Infelizmente há um travão para a carreira meteórica do Sr. Manuel Maria - são os militantes socialistas, que apesar de todos os defeitos, costumam gostar pouco de gente desleal. Mas isso são contas de outro rosário.