sexta-feira, outubro 24
Na mó de baixo
Na questão da Moagem e do Casino, há um traço comum. Chama-se soberba. Agendar uma discussão pública para o mês de Agosto é mostrar que a discussão pública é para a CM do Fundão apenas um mero "pro-form", cuja validação assenta no puro marketing político e não no estímulo a uma cidadania activa e dinâmica, de que só beneficiaria a política autárquica, pois cobriria de maior legitimidade as suas opções.
No caso do Casino, parece que a CM do Fundão se mostrou incomodada com algumas críticas ao teor do "leonino" protocolo com os accionistas do Casino. Ou seja, quem não concorda com as opções dos iluminados autarcas é banido com a clássica manobra de diversão de quem não tem argumentos- acusando os críticos de maledicentes.
Desconfio que o recente editorial de Fernando Paulouro, a propósito dos idiotas úteis, constitui resposta suficiente para esses venerandos senhores, que parecem começar a descobrir em si próprios a fórmula química da última coca-cola do deserto.
Ora, convém relembrar, que a actual gestão autárquica aterrou num Concelho onde fazer um urinol público na Atalaia do Campo já é obra grande, merecedora de fanfarra, foguete e copo três com o Ministro, isto quando comparado com a desastrosa e preguiçosa política socialista no Concelho.
No deserto é fácil fazer brilhar um fontanário.
Mas, isso não significa que fiquemos embevecidos de chapéu na mão, agradecendo aos céus autárquicos cada vez que a CM do Fundão produza um pequeno "milagre".
Desconfio, que a CM do Fundão e os seus autarcas correm o risco de se deslumbrar com a obra feita (no caso, é mais com a obra por fazer), e se esqueçam que foi precisamente para a fazer que os elegemos.
Não estão, portanto a fazer-nos nenhum favor.
É bom que não se esqueçam disso, porque o tempo do bodo aos pobre já lá vai, e ninguém aqui está disponível para dar para esse peditório.
Mas, este é um tema a que vale a pena voltar.
PS1: Concordo com a generalidade dos comentários do Ricardo ao caso da moagem, apenas discordo com as referências mais jocosas ao desconhecido arquitecto. O facto de ser desconhecido, não significa que seja incompetente. Como nós sabemos, o talento não precisa de ser conhecido para ser talento.
No caso do Casino, parece que a CM do Fundão se mostrou incomodada com algumas críticas ao teor do "leonino" protocolo com os accionistas do Casino. Ou seja, quem não concorda com as opções dos iluminados autarcas é banido com a clássica manobra de diversão de quem não tem argumentos- acusando os críticos de maledicentes.
Desconfio que o recente editorial de Fernando Paulouro, a propósito dos idiotas úteis, constitui resposta suficiente para esses venerandos senhores, que parecem começar a descobrir em si próprios a fórmula química da última coca-cola do deserto.
Ora, convém relembrar, que a actual gestão autárquica aterrou num Concelho onde fazer um urinol público na Atalaia do Campo já é obra grande, merecedora de fanfarra, foguete e copo três com o Ministro, isto quando comparado com a desastrosa e preguiçosa política socialista no Concelho.
No deserto é fácil fazer brilhar um fontanário.
Mas, isso não significa que fiquemos embevecidos de chapéu na mão, agradecendo aos céus autárquicos cada vez que a CM do Fundão produza um pequeno "milagre".
Desconfio, que a CM do Fundão e os seus autarcas correm o risco de se deslumbrar com a obra feita (no caso, é mais com a obra por fazer), e se esqueçam que foi precisamente para a fazer que os elegemos.
Não estão, portanto a fazer-nos nenhum favor.
É bom que não se esqueçam disso, porque o tempo do bodo aos pobre já lá vai, e ninguém aqui está disponível para dar para esse peditório.
Mas, este é um tema a que vale a pena voltar.
PS1: Concordo com a generalidade dos comentários do Ricardo ao caso da moagem, apenas discordo com as referências mais jocosas ao desconhecido arquitecto. O facto de ser desconhecido, não significa que seja incompetente. Como nós sabemos, o talento não precisa de ser conhecido para ser talento.
Comments:
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mas porque será que embirra tanto com a Atalaia do Campo? Terá sido alguma namorada no passado que o deixou beber água na fonte da amoreira e por isso ficou preso a esta localidade? sempre ouvi essa lenda mas nunca acreditei ser possível... ou por outro lado nem sequer conhece a aldeia e fala só por falar? urinol público? estará a passar os limites?
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