terça-feira, março 29

Inauguração de exposição no espaço Maus Hábitos, Porto.

2º Cartaz PPS4web (Converte

Este é o poster que anuncia a minha actuação (entre outras tão boas ou melhores) no Maus Hábitos, no âmbito de uma exposição de trabalhos de vários amigos do espaço PêSSEGOpráSEMANA. Os pêssegos farão uma espécie de mudança pontual de residência. Fica já uma especulação daquilo que lá vou fazer: 30 minutos de actuação atrás dos instrumentos, e 30 minutos de música azeiteira, descomprometida, eufórica e teen e maravilhosa. ATB, Tiesto e Gigi d'Agostino 4 Ever/Dance avec moi!
This is the poster that announces my live-act (among other and maybe better stuff) in Maus Hábitos, ranged by a PEACHnextWEEK artist-friend's exibition. The peaches will do something like an adress change. Speculating my show: 30 minutes of regular performance, and 30 minutes of cheesy, uncompromised, euphorical and teen and wonderfull music. ATB, Tiesto e Gigi d'Agostino 4 Ever/Dance avec moi!

Não pedi autorização para publicar nenhuma das fotografias que decoram o cartaz. No entanto ficam aqui os agradecimentos, quer ao fotógrafo, quer aos fotografados. Até breve.
No copyrights payed! Thank you.

domingo, março 27

Alguém viu turismo por aqui ou foi só mesmo na praça da alegria? Vamos acreditar com muita força...


sábado, março 26

Banksy



Ao nosso modo de vida vai passando despercebida a facilidade com que as nossas acções são condicionadas. Vai-se também esgueirando entre conversas interessantes a essência da liberdade de expressão. Talvez seja a livre circulação de ideias. Esse dado "adquirido", que nos mantém apáticos, precisamente por ser visto como algo que nunca nos vai escapar. Aqui pela nossa europa, nem vamos estando tão mal, mas para lá do Oceano Pacífico existem minorias de americanos insatisfeitos com tudo. Há lá jovens que andam de mal com a vida. Andam irritadíssimos. A passividade que tinha sido promessa de uma correcta integração na sociedade, não deu os frutos esperados. Então sacam da faquita e matam os colegas. Mas aqui as coisas são cor-de-rosa. Sabemos que a política externa dos E.U.A. não é exemplar, apercebemo-nos do...

nheee...

Saí do clube e esperei meia hora por um amigo que tinha saído antes de mim. Encostei-me á parede até ir lá dentro perguntar aos seguranças se estavam mesmo sozinhos. Entretanto tive tempo para ficar a dever um tangerina a uma professora a quem tinha dado uma seca de 10 minutos discursando livremente sobre o Banksy.
Depois vim dormir e foi aqui que a história ganhou real dimensão:
Foi a noite toda a viajar dentro de um comboio. Comigo vinham alguns amigos e a moça mais bela do mundo. Eram todos do Fundão.
Lembro-me de olhares banais, daqueles que escapam entre carruagens de metro, entre caras de metro. Nem todos estávamos sisudos, mas eu acho que não marquei um sorriso descontraído.
No metro ou comboio, parámos 6 ou 7 vezes para as pessoas irem beber água à casa de banho da estação. Numa dessas paragens a senhora saíu para se sentar num banco igual aos da estação do Entroncamento que é igual a todos os outros apeadeiros construídos durante a ditadura. Mas essa estação tinha prédios a servirem de fundo. Era um fim de tarde com nuvens de chuva muito carregadas com pequenas abertas por onde o sol iluminava em alto contraste o muro mais próximo. Reparei num stencil duma banana e de tipos em silhueta a jogarem basket. Mais atrás, semi-iluminado, vislumbrava-se uma parede de um edifício que não tinha janelas (devia ser um prédio á espera que construíssem outro ao lado) onde se erguia imponente uma pintura com mais de 15 metros de altura do MRPP.
Pop!

Ela despediu-se de um amigo com abraços e voltou ao comboio, passou pelo meu lugar e perguntou-me se faltava muito para chegar. Já não sei o que respondi ao certo, mas fiquei a saber que estuda direito porque entretanto desitiu de um curso mais específico que não tinha tantas saídas, direito cultural. Acho que lhe devo ter falado no Banksy e, sinceramente, não tive vontade de avançar para outros campos que por norma resultam bem em sonhos. Sei que saímos 3 ou 4 do comboio para passear por Barcelona ou coisa parecida. O cheiro a terra acabada de molhar refescou as carruagens a viagem toda.

NOTA:As 2 últimas imagens são tudo o que consegui encontrar que melhor expressa o aspecto do sonho, mas claro, ficam-lhe a dever cinestesia, um pouco da luz deste clima ibérico e sei lá como dizer tanto mais...

o dia do regresso - o nunca

andar. tudo leva ao sentido adverso das coisas. ponto. o nada caminha como uma cegueira em desenvolvimento. pausa. respirar. voltar a andar. direito. as linhas tortas. brancas. lugares inclinados. dentro. fora. a cidade começa o seu acordar. tudo é sempre demasiado tarde. confuso. interior. nada se torna justo. justo. passo a passo. adormecer embalado em ilusões. imobilidade. a tal salvação que não nos visita. estar entalado no tempo e nas suas variações falsamente conspirativas. jogos de linguagem sem conceitos definidos. a palavra pela palavra. dormir. estar em todos os lugares de sempre. com os olhares estranhos de sempre. e quase gritar. desconhecido das ruas e dos não lugares. ser desconhecido é ser uma imagem de possibilidade material. ter uma vida com exemplos concretos de futuro. diga-se manual. explicativo. o nada. o nada que se obriga como que a aproximar de uma voz interna e de uma quase verdade. grito. finalidade. blablabla. as fugas de um outro lado que se aloja misteriosamente nos orgãos internos.

só para aliviar. esta é a altura mais loucamente sentida do tempo marcado. estou longe de casa. falta o ar habitual. isto ultrapassa o simples desespero. é um toque. um não equilíbrio. funcionar é sobreviver. é o que outros dizem. isto custa. melhor. tudo se torna incompreensível quando não se conhece. tudo desenrola os sentidos impulsivos do mundo. o nada e a carga. explosão. a seguir vem um abismo sem nome. melhor. a seguir vem a casa. fim.

terça-feira, março 22

Ainda há esperança: pode ser que o Sporting chegue lá!

Alguém me disse:
O Tino Sehgal propõe-se a investigar a desobjectificação da arte e faz-se pagar por uma peça que investiga esse assunto. Que ele era uma espécie de especialista da informação e do conceito.
Como substituir isto por palavras sensatas? já sei: Blá, blá, blá, Ele é muito bom artista, e gosta muito do clima de portugal, é sempre bom mudar de ares...
É impossível que o objectivo seja uma investigação, simplesmente porque não há conclusões. Ou se elas existiram, só as disse aos amigos.
Qual é o problema da informação se concretizar num objecto, será um sitoma de luta contra a memória... Pfff... Quando lá for, vou anotar tudo o que disserem e fizerem num bloquinho e se conseguir até gravo. Truca! Agarrem qué ladrão!
Das duas uma, ou duas:
Ou o secretismo é prenúncio de intenções duvidosas, ou então, indicia omissão de dados manhosos pertencentes a um passado. Eu sei que é exigir demais para quem já se habituou a gerir estas coisas mas, se calhar, os que são mesmo contra a Total liberdade de circulação das ideias, seja sobre que suporte for, é que são os mais infractores e não aqueles que dizem tudo o que lhes vem à cabeça, que copiam, reproduzem, citam, étcétra...
Especialistas deve ser um eufemismo para "wiseguys". A maioria desses tais especialistas que foram pagos por conceitos não foram pagos simplesmente para dar uma ideia... que ficou no ar durante o tempo em que o som não foi absorvido pelas paredes do local em que se encontravam. Provavelmente, venderam um cd, uma folha de papel, um suporte para a ideia.
A diferença não é assim tão grande quando são coisas entre amigos. Mas é gigantesca quando se trata de um comunidade global na qual a informação visa chegar a todo o lado (e é essa a nossa actual condição). Se uma ideia não tiver suporte material não vale nada para quem não a ouviu, não a viu, nem a conhece. Os artistas têm optado pela difusão da ideia de modo localizado, às vezes com uma precisão cirúrgica. O Tino Sehgal leva, de modo propositado, essa atitude ainda mais longe não permitindo qualquer tipo de fixação matérica da ideia. Não estou a dizer que a peças não são poderosas. Antes pelo contrário, elas vão ao fundo da questão conceitual. Mas, não será um reflexo defensivo tão comum como não dizer à vizinha que a nossa galinha já morreu? Parece a muita gente que a arte escapa à banalidade com essa atitude. Mas olhando de modo mais ou menos frio para a sociedade ocidental, essa fuga à banalização acontece até nas conversas de café. Os "secretismos" acontecem todos os dias e, mesmo à escala local, originam quase sempre situações ambíguas, mal-entendidos e até inimizades. Em grande escala criam desinformação geral e lixo conceptual para colmatar a ausência de transparência e preencher vazios de orientação.

SCP

domingo, março 20

O Benfica vai ganhar o campeonato!

Pior ou melhor só o tipo que está em Serralves a expôr que recusa qualquer tipo de reprodução em matéria das ideias dele. E vende ideias com contratos verbais. Serralves está em negociações com Tino Sehgal para lhe adquirir uma peça que consiste na declamação por parte do vendedor de bilhetes de uma frase estranha a cada pessoa que compra uma entrada. Se imitares a pessoa podes ser processado por plágio/roubo de uma peça que pertence à coleção do museu, ele não se coibiu de o fazer quando a questão lhe foi posta por um segurança. O tipo está representado em colecções em todos os museus do mundo, tipo, não há lá nada, nicles, zero, niente. Não consigo para de rir quando penso nisto de tão genial e irresponsável. A aceitação da economia das ideias por parte de uma classe que frequenta museus, uma classe social que tem acesso a cultura de ponta, pessoas que supostamente deveriam estar informadas e conscientes dos perigos de "uma sociedade que só vive bem quando compra ideias", pode legitimar perversões sociais despropositadas e dependências crónicas do pensamento do próximo. A autonomia de produção de alimento, e outros bens essenciais, já nos foi escapando a pouco e pouco. Não vou esperar que o esquema flua até não poder pensar de forma gratuita. Dizer o que penso é um dever e um direito! Já não posso ser cúmplice neste engano porque a continuarmos neste estado letárgico, não tomando medidas realmente pragmáticas, o capitalismo falhará em três tempos. Tolinhos. É que isto é mesmo perigoso... Se cada ideia valesse um euro e as pessoas só dissessem qualquer coisa de jeito quando se lhes pagasse, por opção ou por lei, tipo arrumador de carros... Então é que isto ficava bonito! ficava...

Tino Sehgal, try to sue me!

"Things perked up when Sehgal explained how he actually sells his work in the absence of documentary photographs or certificates of authentication—a weird tale of oral contracts memorized by lawyers and of the artist teaching the buyer how to perform the work, thus instigating a pedagogical daisy chain if and when it's sold again. Later, he convincingly refuted suggestions that his work was either subversive or a rehash of '60s conceptual strategies, asserting that it is, rather, a politicized inquiry into the mutability of modes of production. He resembled an earnest economist—disinterested in getting Croesus-rich off his art and mentioning only in passing that Joseph Kosuth had told him he'd solved a fundamental problem of Conceptualism. Perhaps seeking to keep his friend's self-esteem in check, Hoffmann needled him for that. "You finally achieved the dematerialization of the art object," he said dryly, to a ripple of laughter. Sehgal quickly changed the subject and, shortly afterward, dematerialized into the night."

SLB

Qualquer dia esta merda arrebenta tudo... : )


NOTA SOBRE OUTRO POST:
10 dias depois, 15 posta como esperava! O regresso do Ricardo, entre outras coisas boas, fizeram-me deixar de saber contar.

quinta-feira, março 17

Reunion Jazz Big Band

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ELECTRIZANTE

BloggerBot.

RITMO

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quarta-feira, março 16

Todas as manhãs em directo! Uma pérola:

-Ora bem D. Fátima. Já ganhou 60 contos... quer continuar ou ficar por aqui?
-...eu acho que fico por aqui.
-Muito bem. Mas para ganhar mesmo, tem de responder a uma perguntinha sobre o nosso Sic 10 Horas. Tá bem?
-...sim.
-Ora bem: Daqui a pouco vamos ter aqui uma mesinha de conversa com a Maya, o Cláudio Ramos e com o Daniel... Como se chama essa rúbrica? Tertúlia azul e branca?
e diz o Pato com uma mão enfiada no cu: -Naaah....
-Tertúlia transparente?
e exclama o Pato muito indignado: -Mas assim não se via! -informação subscrita pelo ventríloco: -Pois era...
-Ou Tertúlia Cor de Rosa?
5 segundos de silêncio e muito a medo lá sai: -...eu acho que é Tertúlia Cor de Rosa...

ACHO???

Oh tu aí antigo aluno da Escola Secundária do Fundão!

Venho lançar a ideia de se criar a associação dos antigos alunos da escola secundária do Fundão.

Penso que seria muito interessante. Há gente espalhada por todo o lado e cada vez haverá mais. Para quem sente uma ligação especial com estas terras de castanheiros e mimosas, seria bom criar uma plantaforma de comunição e partilha de experiências.

Poderia ter influência no desenvolvimento do Fundão, fazendo com que as pessoas que estão longe e podem contribuir, tenham como. Tanto a nivel académico, artistico ou profissional.

Fico à espero de feedback.

terça-feira, março 15

Vivendo de aparências

De acordo com um estudo da CGTP, citado no Público e referenciado pelo Bruno num post aqui no Granito, Portugal perdeu entre o período de 2000 e 2004 o direito a cerca de 4360 milhões de euros da CE, "gastando" apenas cerca de 70 por cento da verba destinada ao nosso país. Estes são dados que revelam, por um lado a incompetência técnica e a incapacidade de criar projectos sustentáveis e mobilizadores, que contribuam para o nosso desenvolvimento económico, social e cultural. E isto é uma tradição que vem desde a adesão à CE e os Governos de Cavaco Silva e que se perpetuou até agora. Mais grave do que o dinheiro que não se utilizou, é o dinheiro e a oportunidade histórica que se desperdiçou com a má utilização ou com a criação de um modelo de desenvolvimento subsídio-dependente. Mais do que o dinheiro que ficou por gastar, preocupa-me a real eficácia do dinheiro que se gastou, aí é que está a questão central.
Quanto à não utilização de fundos comunitários por falta de candidaturas a projectos também é bom recordar, que as candidaturas necessitam de financiamento próprio para se consumarem. Ou seja, para aceder a estes 4360 milhões de euros nestes quatro anos, o Estado português, as autarquias e as ONG`s teriam de "meter" do seu próprio bolso, cerca de 30 por cento desse valor, ou seja perto de mil milhões de euros em quatro anos. Tendo em conta o depauperado estado das finanças nacionais, percebe-se o irrealismo levemente demagógico deste alerta da CGTP. Não basta ter a massa da CE, é preciso saber o que fazer com ela. Durante anos vivemos à mama, torrando fundos comunitários em projectos sem viabilidade e sustentabilidade para lá do fim do apoio financeiro. Vivemos à mama e é bom irmo-nos desabituando dela.

segunda-feira, março 14

"África, mas qual África...?!?", perguntou Bush, defensor da liberdade e da democracia, carrasco dos tiranos e protector dos oprimidos

ONU calcula em 180 mil o número de mortos em Darfur

O atraso é endémico e perpetua-se

Portugal desperdiçou 4.360 milhões de euros de fundos comunitários

sexta-feira, março 11

Ora bem

Chamou o seu Diabo e consultou-o:
- Que te parece esta terra? Eu gosto destes vizinhos e estava capaz de ficar por aqui.
- É muito justo - respondeu o Diabo - Nem eu nem os espíritos encantados consentíriamos que levasses todo esse ouro para um país estranho
- Porquê? - Interrogou Siderol.
- Da Espanha o recebeste, na Espanha o gozarás. Há nesta região mulheres bonitas e virtuosas, muito capazes de dar lições de moralidade às francesas (...)

Isto meus amigos é um trecho do maior bestseller de todos os tempos, logo a seguir à Bíblia. Chama-se "Grande Livro de S. Cipriano ou Tesouros de Feiticeiros" e para quem não sabe já houve boa gente que ardeu no espeto da cristandade por andar a ler isto às escondidas. Estou a pensar mandar um exemplar à Opus Dei e o outro ao João César das Neves. Mas, a questão mais premente desta citação é saber da possibilidade teórica desta cena entre o Diabo e o Siderol se passar na nossa Beira. A dúvida que me assalta sempre que transponho o limiar da Gardunha é uma dúvida do Diabo - "Será que há por aqui mulheres bonitas e virtuosas???? Eu cá por mim dispenso virtudes.

Ó diacho, arreda satanás que a biblioteca ainda não abriu, ou já???

quarta-feira, março 9

Post #1


Post #1


Nova Emoção!

Pop!

Call on me...


FODA-SE! Quase ninguém tem nada a dizer sobre nada! ãh? Quésta MERDA! E desdenharei quem me expulsar por uso abusivo de linguagem, ok! A minha situação é a seguinte: estou bêbedo, em casa, na web há mais de 3 horas... Nunca tinha feito isto antes... Vagueei por blogs de Design, et cetera durante as 4 cervejas que ingeri, e contribuí para todos quanto pude. Blogs reputadíssimos dos EUA, os blogs dos meus professores, etc... Passei num (designobserver) que tinha, num post sobre a cópia e a ignorância, mais de 230 comentários... Todos das mesmas 7 ou 8 pessoas. E o post tinha sido afixado a 26 de Fevereiro... Conclusão: a malta do granito não tem gostado de discutir seja o que fôr. Acreditem que é preciso muito para eu desanimar e desatar na brejeirice. Mas FODa_SE, haja paciência! Quando eu tinha 15 e 16 anos ouvia falar numa cultura Fundanense. Numa geração que supostamente se interessava e que alegadamente importava para o desterro acontecimetos, opiniões e informações relevantes. Agora, meus amigos, não vejo isso. Arrependido estou de ter embaixado, com tamanha paixão ingénua, uma atitude interessada e activa do interior aqui pelas minhas bandas! Não sei se é a sério porque já bebi 4 latas em conversa, mas não quero deixar passar este momento de revolta porque é o primeiro. E não vou pedir humildemente a vossa colaborção nesta coisa de informar, opinar e discutir... Vou esperar 15 posts nos próximos 10 dias. O incumprimento desta exigência dará aso à primeira demissão (outras já foram acontecendo oficiosamente)... WAKE UP! Sooner or later you'll be dead...

domingo, março 6

Cuidado no Iraque! Está cheio de soldados americanos!!

A jornalista Italiana Giuliana Sgrena sequestrada por um grupo terrorista Iraquiano foi libertada depois de um mês... Ainda não há detalhes sobre possìveis torturas ou maus tratos de que tenha sido alvo (obviamente não esteve hospedada no Ritz!). O que é de lamentar é a prova de estupidez tacanha de certos soldados Americanos... Fala-se em falha de comunicação entre agentes secretos Italianos e tropas Americanas (lost in transalation perhaps)! O que é certo é que muitos dos soldadinhos yankie já demonstraram que não estão devidamente preparados para este tipo de situações! Demasido trigger happy?! Too stupid?! Os mais pro-conspiração afirmam mesmo que terão sido ordens superiores devidamente informadas e com intenções pouco claras?! (Porque afinal de contas a Giuliana é jornalista no conhecido jornal comunista “Il Manifesto”!).
Outro problema que se levanta é a questão do № de Iraquianos assassinados até à data sem que por isso tenham feito nada de grave... Quantos Iraquianos inocentes já morreram devido à estupidez yankie?!

sábado, março 5

A Biblioteca da discórdia.

Dia 5 de Março, a Biblioteca nova ainda não abriu. Haja paciência.

sexta-feira, março 4

Questões do Velho Testamento



Recentemente, uma célebre animadora de rádio dos EUA afirmou que a homossexualidade era uma perversão: "É o que diz a Bíblia no livro do Levítico, capítulo 18, versículo 22: Tu não te deitarás com um homem como te deitarias como uma mulher: seria uma abominação. A Bíblia refere assim a questão. Ponto final.", afirmou ela.
Alguns dias mais tarde, um ouvinte dirigiu-lhe uma carta aberta que dizia:

" Obrigado por colocar tanto fervor na educação das pessoas pela Lei de Deus. Aprendo muito ouvindo o seu programa e procuro que as pessoas À minha volta a escutem também. No entanto eu preciso de alguns conselhos quanto a algumas leis bíblicas:
Por exemplo, eu gostaria de vender a minha filha como serva, tal como nos é indicado no Livro do Exôdo, capítulo 21, versículo 7. Na sua opinião, qual seria o melhor preço?
O Levítico também, no capítulo 25, versículo 44, ensina que posso possuir escravos, homens ou mulheres, na condição que eles sejam comprados em nações vizinhas. Um amigo meu afirma que isto é aplicável aos mexicanos, mas não aos canadianos. Poderia esclarecer-me sobre este ponto? Porque é que não posso possuir escravos canadianos?
Tenho um vizinho que trabalha ao sábado. O Livro do Exôdo, capítulo 25, versículo 2, diz claramente que ele deve ser condenado à morte. Sou obrigado a matá-lo eu mesmo?
O Levítico, capítulo 21, versículo 18, diz que não podemos aproximar-nos do altar de Deus se tivermos problemas de visão. Eu preciso de óculos para ler. A minha acuidade visual teria de ser de 100%?
Um último conselho. O meu tio não respeita o que diz o Levítico, capítulo 19, versículo 19, plantando dois tipos de culturas diferentes no mesmo campo, da mesma forma que a sua esposa usa roupas feitas de diferentes tipos de tecido: algodão e polyester. Além disso, ele passa os seus dias a maldizer e a blasfemar. Será necessário ir até ao fimdo processo embaraçoso que é reunir todos os habitantes da aldeia para lapidar o meu tio e a minha tia, como prescrito no Levítico, capítulo 24, versículos 10 a 16? Não se poderia antes queimá-los vivos após uma simples reunião familiar privada, como se faz com aqueles que dormem com parentes próximos, tal como aparece indicado no livro sagrado, capítulo 20, versiculo 14?
Confio plenamente na sua ajuda."

quinta-feira, março 3

O auto-golo da PT

Este é um tema que tem passado algo despercebido, no meio da voragem das trágicas notícias do frio e dos incêndios... de Inverno. Mas o caso merece alguma atenção. A Portugal Telecom, esse bicho, decidiu vender os activos de media do grupo, controlados através da Lusomundo Serviços, entre os quais se encontram o "Diário de Notícias", "Jornal de Notícias", "24 Horas", "Jornal do Fundão", diversas revistas, a rádio TSF, um terço da distribuidora Vasp... à Controlinveste, dona da Olivedesportos, deixando para trás, de forma pouco clara, propostas de grupos ligados ao sector da comunicação social.
O interessante nesta negociata é que a PT, essa medusa, escolheu a Olivedesportos porque a empresa é controlada pelo conhecido empresário desportivo Joaquim Oliveira, tido como próximo da PT, com quem partilha a Sport Investe (dona da Sport TV). A sua proposta foi eleita "como a melhor, aquela que preenche mais condições".
Ou seja, em vez de chutar a bola para a frente e deixar o jogo decorrer, a PT, esse micróbio, quer que tudo fiquem em (sua) casa, nem que para isso tenha de marcar um auto-golo descarado. Lá vender os activos de media, isso vende, mas eles não saem da sua esfera de acção, nem escapam ao seu sôfrego controlo. Pior: no meio de ofertas por parte de grupos cuja principal área de negócio é a comunicação social, a PT, essa alimária, decide vender os anéis aos "donos da bola".
Num ano de 2005 que se prevê fervilhante de fusões e aquisições no sector dos media, com perigosas concentrações, a jogada da PT não augura nada de bom.

O triunfo do Betão

Parece que o Granito caiu em desuso.
Proponho a criação do blog "Betão".

E-Democratia...

.
Resposta a um post:

A minha geração costuma ser optimista em relação às informáticas. Por norma, os pensadores mais rugosos tendem a defini-la como a geração take-away! mtv, @ cetera, incauta das ameaças do virtual e, há 10 anos, da T.V.. Geralmente não gostamos de definições desse cariz, mas acabamos sempre por receber o que nos é dado ou oferecido. Já não há pioneiro urbano que goste do McDonalds.
Antes de mais, gostava de esclarecer uma coisa que me aparece constantemente velada em intelectuais com mais de 45 anos ou em filósofos e artistas sem qualquer base aparente de conhecimento das ciências da matéria, (hoje, com sorte, aprendemos isso pelo menos no 6º ano de escolaridade, sem sorte, no 7º): Qualquer ficção existe realmente (por agora é necessário o pleonasmo), uma vez que o pensamento reside em fenómenos matéricos. Sem dúvida que o modo como é traduzido também existe, assim como o jeito da sua formação. Tudo isto para acabar na verdade (verdade é diferente de realidade, a última contém todas as primeiras) mais óbvia do universo: Tudo existe. Nada não existe. O virtual existe. (Há quem lhe chame real em potência, eu chamo-lhe representação mimética de algo vívido, tipo pintura realista bem feita ou texto escrito) Desde já dou os parabéns por antecipação a quem me fizer acreditar o contrário em menos de 10 linhas. Portanto, e em regresso à questão verdadeiramente levantada, aponto um paradigma contraditório (com direito a tese e antítese) do e-Voting que será, em meu ver, aquele que hipotéticamente também poderá ser partilhado com o pensamento. Em questões (como nos habituaram):
Até que ponto é que a democracia é fiável?
Até que ponto posso escolher o que estou a pensar?
Podemos mesmo confiar nessa "Recommendation of the Committee of Ministers to member states on legal, operational and technical standards for e-voting" (Adopted by the Committee of Ministers on 30 September 2004 at the 898th meeting of the Ministers’ Deputies)?
Podemos mesmo confiar em nós, no nosso pensamento?

Ilustrando melhor:
Será que se o código binário puder conter os resultados da eleição substituindo os actuais boletins como provas corporais, a democracia continua a ser como é? Será mais ou menos corruptível? Como é que o Sr. António que gosta é de tractores pode ter a certeza do eficaz funcionamento da coisa?
Será que se os pensamentos manipularem os pensamentos, substituindo a acção que cada vez mais se apodera dessa função, como início e como fim, a aparente sanidade está em segurança? Apressará a queda mais ou menos? Como é que o Joãozinho que gosta é de curtir pode ter a certeza de que o pensamento como génese de si mesmo é melhor do que ser felliz e não pensar muito sobre isso?
Não confundamos nunca e-voting com e-democratia! Por enquanto parece-me uma questão de fé. Eu gostava muito de saber um pouco mais sobre isso e poder fazer mais do que acreditar...

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